O WannaCry, quando atingiu mais de 300 mil computadores em mais de 150 países em maio, foi o primeiro grande ataque de ransomware sofrido pelo mundo. Nas semanas seguintes, novas versões do malware foram lançadas. Ontem (27), o Petya foi um novo ataque, em escala menor, mas que também deixou máquinas de bancos, empresas e instituições pelo mundo totalmente inoperantes.
De acordo com inúmeros especialistas de segurança, esse é apenas o começo: "é a ponta do iceberg", como nota Nicholas Weaver, ao site KrebsOnSecurity.
"Estou disposto a dizer com certa confiança que esse ataque malicioso e destrutivo é um teste disfarçado de ransomware. A melhor maneira de colocar isso é: a infraestrutura de pagamento do Petya é um teatro fecal", comentou Weaver.
Os cibercriminosos por trás do Petya já conseguiram US$ 10 mil (R$ 33 mil) em bitcoins
Isso significa que o Petya pode ter sido apenas um teste, um modelo de códigos para testar como os servidores e sistemas operacionais reagiriam a um ataque malicioso bem maior. Desde ontem, os cibercriminosos por trás do Petya já conseguiram US$ 10 mil (R$ 33 mil) em bitcoins.
"Definitivamente, isso não foi feito para ganhar dinheiro. Isso foi desenvolvido para se espalhar rapidamente e causar danos, com um disfarce plausível de 'ransomware'", comentou um especialista anônimo chamado de "grugq".
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