Um rapaz de 16 anos da Carolina do Sul vai ser acusado criminalmente pela Justiça dos Estados Unidos após distribuir fotos íntimas de uma professora de ensino médio — que pediu demissão de seu trabalho após o ocorrido devido a pressões da administração da instituição. O jovem foi acusado de violar o Ato de Crimes Computadorizados do estado e de “voyeurismo agravado”, afirmou o Chefe de Política Sam White.
O estudante desbloqueou o smartphone de sua professora e, ao descobrir fotos em que ela aparecia parcialmente nua, registrou fotografias desse material usando seu próprio dispositivo celular. Em seguida, o jovem passou a distribuir os arquivos para outros estudantes, o que gerou constrangimentos à professora, que afirma ter registrado as fotografias como um presente para seu marido.
O superintendente do distrito escolar, David Eubanks, afirma que a maneira como a professora foi tratada pela instituição foi correta. “Evidências e relatos indicam que ela não estava onde deveria estar no momento do incidente... evidências indicam que os estudantes usavam o telefone dela de forma rotineira com sua permissão”.
Já a profissional afirma ter emprestado seu aparelho a um estudante — seu próprio sobrinho — uma única vez, com permissão dela e da mãe do rapaz. Ela afirma que, no momento do incidente, estava no corredor da escola recebendo os estudantes, algo que seria um requerimento da instituição de ensino. O estudante responsável pela divulgação das imagens não foi punido pela escola.
Possíveis punições são grandes
A professora afirma perdoar o estudante, mas estar feliz por ele estar sendo acusado criminalmente, já que, aos 16 anos, não basta mais sentir arrependimento pelo que fez. A decisão da Justiça é especialmente importante porque nos Estados Unidos tais acusações conhecidas como “fellony charges” costumam trazer penas mais severas e carregam grande peso para uma pessoa no que diz respeito a oportunidades de trabalho e na participação de programas governamentais.
Uma petição com 12 mil assinaturas pede a volta da profissional, sem necessariamente demonizar o estudante. “Não estamos defendendo suas ações em nenhum momento, mas algumas das coisas que foram ditas são odiosas; devemos manter em mente que esse é um de nossos colegas que ainda tem uma vida a viver e vai se lembrar disso pelo resto da vida”, afirma o texto.
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