(Fonte da imagem: Wikimedia Commons/ AlexanderAIUS)
Cientistas da Universidade de Berkeley, na Califórnia, desenvolveram um novo processo que usa o grafeno como forma de acelerar a velocidade alcançada por conexões de internet. A equipe, liderada pelo professor de engenharia Xiang Zhang, construiu um modulador capaz de elevar a velocidade da transmissão de dados em taxas que chegam a 100 terabits.
A novidade é constituída por um pequeno dispositivo ótico revestido por uma camada de grafeno, que serve como forma de desligar e ligar uma série de luzes. Esse princípio atua como base de funcionamento para moduladores de rede, responsáveis por controlar o envio de pacotes de dados – quanto maior a velocidade do processo, maior o número de informações transmitidas.
Transmissão de dados em alta velocidade
O uso do grafeno se mostra vantajoso nesse caso por permitir a construção de dispositivos em escalas nanométrica, que consomem menos energia do que os meios tradicionais. Além disso, as propriedades do elemento fazem com que ele seja um ótimo condutor de eletricidade, garantindo um desempenho 10 vezes maior do que a tecnologia atual.
O material também consegue trabalhar em frequências de até 500 GHz (número surpreendente comparado ao 1 GHz dos moduladores convencionais), e o tamanho diminuto permite o uso de cabos muito mais finos que os atuais. Segundo Xiang Zhang, a nova tecnologia deve permitir que, em breve, a transferência de vídeos 3D em alta definição para a tela de smartphones se torne mera questão de segundos.
Para conhecer mais detalhes sobre a forma como o grafeno trabalha, confira o artigo “Conheça o grafeno, material que promete substituir o silício na fabricação de componentes eletrônicos”. Clique aqui para acessá-lo.