O m-commerce – o comércio de produtos feito através de dispositivos móveis como smartphones e tablets – vem tendo um crescimento considerável no último ano aqui no Brasil. Ao menos é isso o que um relatório feito pelo e-Bit afirma: segundo ele, o setor quase dobrou nesse espaço de tempo, aumentando em 85,7%.
A pesquisa dividiu os números obtidos em dez categorias diferentes. A partir disso, foi possível descobrir que o principal tipo de produto comprado dessa maneira são acessórios de moda; estes, sozinhos, são responsáveis por 17,5% do crescimento do m-commerce. Em seguida, temos a categoria de cosméticos, perfumaria e saúde, que ficou para trás do primeiro colocado por apenas 0,1%, e a de eletrodomésticos, com 11,1%.
Um longo caminho pela frente
Apesar disso, o número ainda é consideravelmente pequeno: mesmo com esse enorme crescimento, o domínio que o método de compra tem no mercado brasileiro é de apenas 7%. E ele ainda tem previsão de crescer mais devagar pelo próximo ano, alcançando apenas 10% do setor em 2015, de acordo com o site Código Fonte. Nos EUA, em comparação, o m-commerce já é dono de 29% de todo o comércio eletrônico.
“Mas por que o crescimento do m-commerce deve diminuir?”. Os motivos para essa questão são simples. Em primeiro lugar, nossa infraestrutura de conexão, seja ela 3G ou WiFi, é consideravelmente inferior ao exterior, o que impede o uso do sistema para as compras no celular. E, mesmo que isso não ocorra, apenas algumas lojas fazem sites amigáveis a telas menores, por exemplo, o que inibe o interesse do público em realizar esse tipo de compra.
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