A cinebiografia “Steve Jobs” sofreu com críticas negativas antes mesmo de estrear. Nomes como Tim Cook, Jony Ive – o CEO e o chefe de design da Apple, respectivamente – e Laurene Powell Jobs, viúva do criador do Macintosh, disseram que o personagem principal em nada lembra o verdadeiro Steve. O resultado de tanta publicidade negativa foi uma péssima performance na bilheteria americana, o que fez o filme ser retirado de 2.072 salas de cinema nesta semana.
Em cartaz nos EUA há um mês, desde o dia 9 de outubro, o longa-metragem arrecadou até aqui apenas US$ 16 milhões (cerca de R$ 63,1 milhões), valor que era esperado apenas para o seu primeiro fim de semana em exibição. A título de comparação, a nova aventura de 007 faturou US$ 73 milhões (cerca de R$ 277,6 milhões) apenas em seu final de semana de estreia.
Apesar de não haver como saber o que fez o público deixar o título de lado, o roteirista Aaron Sorkin tem uma teoria. De acordo com ele, o filme foi acusado muitas vezes de ser impreciso, mostrando apenas os defeitos de Jobs pessoal e profissionalmente, enquanto deixou suas qualidades de lado. Sorkin se defende dizendo que há somente uma liberdade artística em todo o roteiro, que são as cenas em que o idealizador do Mac sempre discutia com alguém antes das apresentações dos novos produtos Apple.
Mesmo grandes nomes na produção, como o diretor Danny Boyle e o9s atores Michael Fassbender, Kate Winslet, Seth Rogen e Jeff Daniels, não foram o suficiente para encher os cinemas. Atualmente o filme só está em exibição em 421 salas em todos os Estados Unidos.
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