Ela é a arma mais icônica da série Star Wars e uma das mais clássicas de toda a ficção científica. Mas você sabe como nasceu o sabre de luz e como George Lucas, criador da franquia, teve a ideia de criar uma espada laser?
No vídeo acima, "The Birth of the Lightsaber" ("O Nascimento do Sabre de Luz", em tradução livre), temos a resposta. As lutas de espadas foram tiradas de épicos e filmes de piratas da década de 40 e, para a "ópera espacial", era necessário criar uma arma original. A primeira ideia era usar sabres normais, mas Lucas queria um elemento tecnológico e adicionou os efeitos especiais.
Já a luta envolve bastante honra e habilidade, como nas artes marciais orientais. E, por serem pesados e cheios de energia, pedem o uso de duas mãos, especialmente em jedis iniciantes. A ideia é que ele fosse uma arma mais defensiva do que de ataque, mas os filmes mais novos descartam isso: os duelos já são mais agressivos e acrobáticos, sem levar tanto em conta o fator emocional de cada personagem.
Criando uma lenda
Os primeiros sabres criados para "Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança" eram giratórios e cobertos com uma fita adesiva brilhante, refletindo a luz. Mas esse material quebrava facilmente e, após muitas tentativas, Lucas optou por bastões simples que refletiam bastante luz. Em certas cenas, uma lâmina falsa e pequena era usada antes da inclusão dos efeitos especiais. Em outras, não havia nada, e tudo dependia da imaginação do ator.
(Fonte da imagem: Reprodução/Disney)
A criação dos efeitos sonoros que hoje são inconfundíveis foi quase sem querer. O técnico de som Ben Burtt conta que esse foi o primeiro áudio original criado para o filme. Baseado em artes conceituais, ele achou o som perfeito para o movimento ao observar um ruído emitido pelos projetores de filmes. Os demais efeitos do sabre saíram do arquivo do designer, que só precisou fazer alguns retoques para criar o som "musical, de certa forma".
Esse vídeo foi exibido pela primeira vez em um box lançado em 2004 com versões remasterizadas da trilogia clássica – mas só agora, dez anos depois, que ele foi postado oficialmente na internet.
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