(Fonte da imagem: Reprodução/Warner Bros.)
O filme "Ela", com Joaquin Phoenix e Scarlett Johansson, ganhou uma crítica de um especialista no assunto abordado. O inventor e engenheiro Raymond Kurzweil, que trabalha para a Google e é conhecido pela publicação de livros de temática futurista, postou um longo texto em seu blog pessoal sobre a obra.
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Cheio de elogios ao longa-metragem, Kurzweil acredita que, sim, sistemas operacionais serão humanos e amáveis no futuro, exatamente como o filme mostra. Em meados de 2030, segundo ele, nanorrobôs serão testados em nosso cérebro, permitindo que alguém experimente a realidade pelos olhos e ouvidos de outra pessoa – sensação parecida com o "desenvolvimento" da inteligência artificial Samantha, dublada por Johansson.
O sistema operacional em si passaria a existir por volta de 2029, quando haverá um salto na inteligência artificial, mas algumas tecnologias podem surgir uma década antes, como o personagem de video game desbocado que interage com Theodore e as pequenas câmeras que podem ser acopladas ao rosto da pessoa.
"Conceito revolucionário"
O próprio Kurzweil afirma ter registrado patentes que poderiam ser usadas na composição de um serviço assim, como tecnologias de percepção tátil para que você aperte as mãos ou até beije outra pessoa remotamente.
Ele faz algumas críticas pontuais sobre algumas limitações e evoluções demonstradas por Samantha durante o filme, mas o resultado geral é positivo – para ele, a revolução de "Ela" em filmes sobre tecnologia é tão grande quanto o impacto causado pelo primeiro "Matrix", em 1999.
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