O diretor Woody Allen não é tido com um nome tão relevante para aqueles que gostam de ficção científica. Seu trabalho sempre foi bastante peculiar, muito mais focado em dramas e comédias do que em filmes cujo maior objetivo era o de pensar como será o futuro.
Entretanto, um dos seus trabalhos, lançado em 1973, acabou “criando” uma série de coisas que ainda não eram possíveis na época, mas que hoje se tornaram realidade. O filme em questão é “O Dorminhoco”, cuja trama segue um saxofonista que passou 200 anos congelado e é trazido de volta à vida em 2173.
Câmaras criogênicas
A criogenia, da maneira como é apresentada no filme, ainda não é uma realidade. Entretanto, é cada vez maior o número de pesquisas e técnicas que tentam lançar mão desses recursos para provar que isso é possível, ainda que em menor escala. Além disso, a ideia foi reproduzida exaustivamente em outros filmes — “Avatar” e “O Demolidor” são dois exemplos.
(Fonte da imagem: Reprodução/Dvice)
Mordomo-robô
Um dos personagens mais icônicos do filme, o mordomo-robô previa a ideia de um mundo em que todos os cidadãos possuíam em sua casa um robô para auxiliar nas tarefas domésticas. Iniciativas como essa já existem em alguns lugares e, se pararmos para pensar o quanto computadores e smartphones nos auxiliam em alguns trabalhos, não é difícil perceber que ele acertou mais uma vez.
(Fonte da imagem: Reprodução/Dvice)
Carros completamente automáticos
Depois de ser acordado, Miller Monroe, o personagem principal interpretado por Woody Allen, é colocado em um carro automático, capaz de se guiar sozinho pelas ruas da cidade. Ainda não temos um veículo assim, mas estamos muito próximo. Google, Audi, BMW e GM estão trabalhando intensamente nisso.
(Fonte da imagem: Reprodução/Dvice)
Conferências em vídeo
Hoje em dia, as videoconferências já se tornaram uma coisa banal e corriqueira, mas, na década de 70, pensar nessa possibilidade era permitido apenas na ficção científica. “Os Dorminhocos” utiliza uma espécie de espelho para que o interlocutor possa conversar com outras pessoas à distância.
(Fonte da imagem: Reprodução/Dvice)
Clonagem por DNA
Esse é mais um exemplo de tecnologia sugerida no filme que acabou se tornando realidade. Na produção, a clonagem de humanos era feita a partir do DNA. Décadas depois, cientistas descobriram uma maneira similar de se fazer isso, usando a emblemática ovelha Dolly em seus experimentos.
(Fonte da imagem: Reprodução/Dvice)
Cirurgias robóticas
Alguns procedimentos cirúrgicos que requerem muita precisão, na atualidade, já começam a ser feitos por braços mecânicos ou máquinas construídas especialmente para essa finalidade. Nada tão profissional como os equipamentos do filme, mas certamente uma previsão tão interessante quanto as possibilidades que ela traz para a medicina.
(Fonte da imagem: Reprodução/Dvice)
Reconhecimento de voz
Tanto os mordomos-robô quanto os cachorros-robô apresentados no filme eram capazes de atender aos comandos do seu dono por meio do reconhecimento de voz. A tecnologia pode ser considerada uma espécie de embrião do Siri e de outros sistemas do gênero, presentes em escala cada vez maior nos smartphones.
(Fonte da imagem: Reprodução/Dvice)
Fonte: Dvice
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