Pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia da Arábia Saudita desenvolveram um material tão escuro quanto o Vantablack. Construídas também com nanotubos de carbono, as partículas são capazes de absorver de 98% a 99% de luz entre os espectros de 400 e 1.400 nanômetros.
Os diferentes ângulos sobre os quais as frequências incidem não alteram a capacidade de absorção do composto – o que para a até então “pedra mais escura do mundo” pode significar uma limitação.
Segundo artigo publicado pelo Nature Nanotechnology, a invenção é capaz de absorver 26% mais luz que qualquer outro material conhecido. Curiosamente, o que inspirou a criação das estruturas foi o besouro Cyphochilus, que tem a cor mais branca de todo o Reino Animal. Grosso modo, os cientistas tiveram a ideia de “inverter” as estruturas cristalinas que compõem a carapaça do inseto e que refletem luz, o que resultou no material composto por nanopartículas.
As aplicações da descoberta vão desde o desenvolvimento de métodos mais eficazes de captação de luz para produção de energia solar até a fabricação de fibras ópticas especiais “ultraeficientes”.
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