O raio X é uma das tecnologias mais antigas do mercado, mas sempre foi notória por seu relativo grau de risco nos fatores inerentes ao processo. Se você pensava que raios X e outras formas de radiação têm um monopólio quando o assunto é penetração de objetos opacos, pense novamente. O panorama pode mudar.
As ondas de luz normais poderiam um dia substituir o raio X ou até mesmo permitir cientistas a remover tumores com lasers em vez de fazer uma cirurgia de risco. O problema é que essa luz ou é absorvida ou espalhada uma vez que passa por objetos não transparentes – sendo inútil para imagens.
Os cientistas criaram uma técnica chamada “ótica adaptativa”, que utiliza algoritmos para calcular o quanto uma imagem foi distorcida pela atmosfera. Os pesquisadores ajustaram a técnica a corpos sólidos ao emitir um laser através de um modulador de luz espacial a fim de ramificar os raios de luz. Assim que ela atravessa o modulador e um objeto opaco, um detector no outro lado consegue saber de onde a luz ramificada veio e montar uma imagem coerente.
Os experimentos iniciais foram bem-sucedidos e produziram uma luz concentrada mil vezes mais intensa do que a ramificada. Inspiradas pelos resultados, outras equipes ajustaram a técnica para que ela funcionasse com ondas ultrassônicas direcionadas. Isso permitiu que o time criasse uma imagem florescente entre duas camadas opacas. Em outras palavras, a luz é menos “agressiva” e mais eficiente.
Incrível, não? Super-Homem ficaria com inveja!
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