Não é difícil ver homens e mulheres medindo habilidades em diversos campos, seja para ver quem é o melhor cozinheiro, quem arruma a casa mais rápido e por aí vai. Mesmo no campo acadêmico é possível ver esse tipo de competição, e, de acordo com um estudo feito pela Universidade de Missouri, há um grupo vencedor ao observar este caso.
O estudo, liderado pelo professor de ciências psicológicas David Geary, analisou dados coletados em diversos países onde há estatísticas estudantis disponíveis. Ele e sua equipe conseguiram observar exames internacionais (como o Programa de Avaliação de Estudantes Internacional – ou Programme for International Student Assessment no original) e as pontuações de 1,5 milhão de estudantes. Em 70% destas nações, as meninas apresentaram resultados melhores.
“Mesmo em países onde a liberdade das mulheres é severamente restrita, descobrimos que as meninas estão superando os meninos em leitura, matemática e ciência aos 15 anos, independente de problemas enfrentados por habitantes desses locais em relação a assuntos políticos, econômicos, sociais ou de igualdade entre sexos”, explicou Geary.
O estudo não levanta hipóteses sobre os motivos que levam as meninas a se saírem melhor nessas disciplinas, mas descarta que isso tenha alguma relação com o ambiente. Outro dado levantado pela equipe é que, mesmo em países em que as mulheres são tratadas de forma igual, elas não aparecem em grandes números para estudar matemática, ciência e engenharia nas universidades, ainda que tenham aptidão para tal.
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