(Fonte da imagem: Reprodução/Yale News)
Um grupo de cientistas da Universidade de Yale conseguiu uma façanha e tanto. Usando um equipamento de tomografia para analisar os padrões de atividade cerebral de vários candidatos, os pesquisadores desenvolveram uma máquina capaz de reconstruir o rosto de uma pessoa a partir apenas de suas memórias.
Para tal, o grupo exibiu para seis “cobaias” 300 rostos diferentes enquanto faziam exames nas máquinas de ressonância. Uma proposta como essa, segundo o site Yale News, por si só acabou se mostrando um enorme desafio, pelo simples fato de usarmos enormes porções do cérebro para processar os rostos das pessoas. “Nós percebemos faces em um nível de detalhe muito maior do que percebemos outras coisas”, disse Alan S. Cowen, um dos pesquisadores.
Com a ajuda dos dados obtidos, no entanto, o grupo conseguiu montar um tipo de banco de dados estatístico, que identifica como nossos cérebros respondem a diferentes rostos. O resultado está na imagem no início da matéria – os rostos recriados são razoavelmente próximos aos originais.
Um longo caminho pela frente
É preciso admitir, infelizmente, que os resultados ainda estão longe de serem tão precisos. Cowen, todavia, deixa claro que tudo é uma questão de aumentar o banco de dados do sistema para atingir uma melhor qualidade. E, mesmo assim, ainda é necessário dar crédito pelo enorme avanço que isso representa.
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