(Fonte da imagem: Reprodução/YouTube)
Pode parecer estranho, mas os astronautas da Estação Espacial Internacional (EEI) estão realizando testes com uma forma da água que, ao contrário do trabalho dos bombeiros, pode iniciar uma combustão. O estado, chamado "supercrítico", pode ser uma importante solução para a grande quantidade de lixo no planeta – já que a água nessa forma consegue incinerar sem poluir o ambiente.
Para obter este estado é preciso comprimir a água a 217 vezes a pressão atmosférica e aquecê-la a 373 graus Celsius, transformando-a em um mistura de gás e líquido. Nesse momento, qualquer elemento orgânico em contato com a água "supercrítica" rapidamente oxida – uma forma de queimar sem a utilização do fogo. O processo ainda pode produzir chamas visíveis, mas não é muito comum.
Com isso será possível se livrar dos detritos sem os efeitos negativos da poluição ao ambiente, pois, como a queima é feita sem chamas, a reação não traz produtos poluentes para a natureza. No entanto, o grande desafio dos cientistas é lidar com a grande quantidade de sal da “água supercrítica”, que, com o tempo, corrói a tubulação e os tanques que lidam com o elemento.
No vídeo abaixo em inglês, a ScienceAtNASA explica como funciona o processo e quais as vantagens da utilização dessa forma da água.
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