(Fonte da imagem: Reprodução/Phys)
Cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) desenvolveram um equipamento capaz de separar os glóbulos brancos (também conhecidos como leucócitos) de amostras comuns de sangue.
Os leucócitos são as células responsáveis pelo combate de micro-organismos ou estruturas estranhas por meio de captura e de produção de anticorpos.
O método criado pelos cientistas do MIT para atrair os glóbulos brancos funciona do seguinte modo: uma molécula chamada p-selectin é adicionada ao sangue e é capaz de chamar os leucócitos para perto, no caminho que percorrem no equipamento, como se fosse de modo magnético. Desse jeito, é possível identificar e estudar os glóbulos brancos com mais rapidez e eficiência, já que estarão isolados das outras células presentes no sangue.
Filtragem sanguínea
As células são separadas por linhas, como se escorressem em direção ao p-selectin. As amostras mais puras de leucócitos podem ser adquiridas desse modo, diagnosticando alguns tipos de doenças velozmente. A sépsis, por exemplo, é um tipo de infecção fatal que pode ser identificada pela contagem de glóbulos brancos em determinadas quantidades de sangue.
Os atuais processos para reconhecer esse tipo de problema e outras doenças necessitam inúmeras amostragens de sangue, além de análises posteriores bastante complexas para detecção. O sistema criado pelos cientistas é capaz de oferecer respostas precisas e aceleradas, poupando um tempo que pode ser crucial para o paciente. Embora não existam datas para aplicação prática desse método, os estudos continuam e pretendem aperfeiçoar o projeto.
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