(Fonte da imagem: Reprodução/Extreme Tech)
Sabe aqueles espelhos que usamos no dia a dia? O fato é que eles não são perfeitos: embora sejam capazes de refletir a luz, parte dela é absorvida pela superfície, enquanto outra porção não é “rebatida” corretamente, causando distorções.
Apesar disso, esses problemas são quase impossíveis de serem notados por nós a olho nu. Entretanto, ao serem usados em sistemas eletrônicos para refletir um laser em uma fibra óptica ou em uma instalação de energia solar, por exemplo, essas pequenas imperfeições se tornam um enorme problema, resultando em grandes perdas de eficiência.
Felizmente, um grupo de pesquisadores do MIT desenvolveu uma maneira de criar espelhos perfeitos, que refletem qualquer tipo de onda (seja de luz, som ou mesmo de água) sem absorver ou distorcer a imagem original.
Uma descoberta acidental
A descoberta, no entanto, foi um acidente. Segundo o Extreme Tech, o grupo estava estudando o comportamento de um cristal fotônico, na forma de um wafer com um padrão cheio de pequenos buracos. Estes eram tão pequenos que apenas uma onda de luz era capaz de passar por elas por vez.
Durante os testes, o grupo teve exatamente os valores esperados: a luz era parcialmente absorvida na maioria dos ângulos. Mas, ao usarem um tipo específico de comprimento de onda de luz vermelha a um ângulo de exatos 35°, chegou-se ao inesperado resultado da reflexão perfeita.
Por ser uma descoberta acidental, o grupo do MIT está atualmente estudando a tecnologia a fundo, tentando analisar o motivo para tal resultado. Quando melhor compreendido, todavia, espera-se que esses espelhos perfeitos passem a ser utilizados nos mais diversos ramos, como para aumentar a velocidade e qualidade de transmissão dos sinais de fibra óptica ou criar lasers mais eficientes.
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