Bombas planadoras da Rússia causaram grande destruição na Ucrânia; conheça a tecnologia

1 min de leitura
Imagem de: Bombas planadoras da Rússia causaram grande destruição na Ucrânia; conheça a tecnologia

Os ataques com bombas planadoras promovidos pela Rússia contra a Ucrânia diminuíram nos últimos meses, mas ainda são capazes de causar grandes estragos, como relatou o Business Insider na quinta-feira (9). De baixo custo, os artefatos estão entre os mais utilizados por Moscou desde o início dos conflitos.

Contando com kits de navegação por satélite que as convertem em munições guiadas com precisão, as glide bombs, como elas também são chamadas, voam em trajetórias não convencionais e são de difícil detecção por radar. Além disso, estão disponíveis em vários tamanhos, com uma das maiores pesando mais de 2,7 toneladas.

As bombas planadoras causaram destruição nas cidades da Ucrânia. (Imagem: Getty Images/Reprodução)
As bombas planadoras causaram destruição nas cidades da Ucrânia. (Imagem: Getty Images/Reprodução)

Lançadas por aeronaves, o que exige voos mais próximos do alvo, essas bombas desenvolvidas a partir de materiais explosivos armazenados desde a época da antiga União Soviética têm um impacto devastador, causando perdas humanas e materiais. Com tanto poder de destruição, elas estavam sendo usadas com muita frequência.

Segundo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, cerca de 3 mil bombas planadoras russas foram lançadas sobre o país apenas em março do ano passado. Porém, os ataques com esse tipo de arma caíram aproximadamente 70% nos meses finais de 2024.

Por que os ataques diminuíram?

Os ataques de drones ucranianos contra bases aéreas e locais de armazenamento de munições em território russo estão entre os motivos da redução de lançamentos das glide bombs. Com a baixa nos estoques do material explosivo necessário para a produção, Moscou precisou economizar no uso do armamento.

A presença dos novos caças F-16 utilizados por Kiev também teria contribuído, deixando os pilotos russos receosos de serem abatidos ao se aproximarem da fronteira para os disparos. Além disso, a Ucrânia reforçou suas defesas com mísseis de longo alcance americanos e outras estratégias tecnológicas para dificultar os ataques inimigos.

Mesmo com a redução, o governo Zelensky continua preocupado com as bombas planadoras, já que a Rússia ainda possui muito material explosivo disponível e está sempre construindo novos depósitos de munição. Outro motivo de alerta é a dificuldade de interceptá-las.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.