O TecMundo em parceria com a equipe da #AstroMiniBR, semanalmente, reúne as melhores curiosidades astronômicas para compartilhar com você, um pouco mais do fantástico universo da astronomia. Confira abaixo!
1. O show da última chuva de meteoros do ano!
Entre 13 e 14 de dezembro de 2024, ocorreu o pico da chuva de meteoros Geminídeas, uma das mais intensas do ano, com taxas que ultrapassarão até 100 meteoros por hora em lugares com condições ideais.
No entanto, neste ano, o fenômeno coincidiu com a Lua quase inteiramente cheia, cujo brilho intenso ofuscou grande parte dos meteoros, reduzindo a visibilidade do espetáculo celeste.
As Geminídeas são originadas de detritos deixados pelo asteroide 3200 Phaethon, que, ao entrar na atmosfera terrestre, queimam e produzem os rastros luminosos característicos das chuvas de meteoros. Apesar da interferência lunar, observadores em áreas com pouca poluição luminosa ainda puderam apreciar alguns meteoros mais brilhantes cruzando o céu noturno.
- Saiba também: O que são chuvas de meteoros e como elas se formam?
Para os entusiastas da observação astronômica amadora, a próxima oportunidade para observar as Geminídeas em condições mais favoráveis ocorrerá em dezembro de 2025, quando a fase lunar será mais propícia.
2. Quanto tempo leva um dia em Júpiter?
Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, possui uma rotação extremamente rápida em comparação com os demais planetas. Ele completa uma volta em torno de seu próprio eixo em aproximadamente 9 horas e 55 minutos, tornando-se o planeta com o dia mais curto do Sistema Solar.
Essa rotação acelerada é impressionante, considerando o tamanho colossal de Júpiter, que tem um diâmetro cerca de 11 vezes maior que o da Terra.
A velocidade de rotação elevada cria efeitos significativos em sua atmosfera e formato, tornando-o um planeta ligeiramente achatado nos polos e mais largo no equador, fenômeno conhecido como oblatação. Essa rotação rápida também tem impacto direto na dinâmica atmosférica de Júpiter.
O planeta é famoso por suas faixas de nuvens coloridas, que se movem em direções opostas devido à sua rotação intensa e rápida. Isso ocorre porque a rápida rotação gera fortes correntes de jato e vórtices atmosféricos em diferentes latitudes. A mais conhecida dessas formações é a Grande Mancha Vermelha, uma tempestade gigantesca que existe há séculos e é sustentada, em parte, pela rotação diferenciada do planeta e os ventos extremamente velozes.
A curta duração do dia de Júpiter é resultado de sua composição predominantemente gasosa e da conservação do momento angular desde sua formação. Sua rotação vertiginosa, combinada com sua imensa gravidade e atmosfera dinâmica, faz de Júpiter um dos corpos celestes mais fascinantes do Sistema Solar!
3. É verão no hemisfério Sul!
Em 21 de dezembro de 2024, ocorreu o solstício de dezembro, que marcou o início do verão no hemisfério sul e do inverno no hemisfério norte. Durante o solstício, o Sol atingiu sua posição mais ao sul no céu, resultando no dia mais longo do ano para o sul e o mais curto para o norte.
Este evento astronômico é causado pela inclinação axial da Terra, que afeta a distribuição da luz solar nos diferentes hemisférios ao longo do ano. O solstício de dezembro tem sido celebrado por diversas culturas ao longo da história, simbolizando renovação e mudança de estação.
Para a comunidade científica, o solstício oferece uma oportunidade para estudar fenômenos relacionados à insolação, às variações climáticas e às mudanças nos ecossistemas.
Curtiu descobrir um pouco mais sobre o nosso universo? Então, fique sempre atualizado com conteúdos astronômicos aqui no TecMundo. Até a próxima semana!
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