#AstroMiniBR: o asteroide que se tornou “lua” da Terra!

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Semanalmente, o TecMundo e a equipe do #AstroMiniBR te atualizam com as recentes novidades e curiosidades sobre o nosso fantástico universo. Confira abaixo!

1. A “mini-Lua” da Terra!

O asteroide 2024 PT5, identificado pela primeira vez em agosto deste ano, foi recentemente confirmado como uma “mini-lua” temporária da Terra, ou seja, um objeto que orbita nosso planeta por um curto período antes de ser ejetado de volta ao espaço. Ele foi capturado pela gravidade terrestre no final de setembro, permanecendo em órbita até o dia 25 deste mês.

Trajetória orbital de asteroide 2024 AT5.
Trajetória orbital de asteroide 2024 PT5.

Esse asteroide tem dimensões estimadas de 5 a 15 metros, sendo pequeno em comparação com objetos de asteroides comuns. O fenômeno de captura ocorre quando um asteroide entra na esfera de influência gravitacional da Terra com uma velocidade e trajetória específicas, resultando em uma órbita temporária antes de retomar seu caminho no Sistema Solar.

Mini-luas como o 2024 PT5 são cientificamente valiosas, pois oferecem oportunidades únicas para estudos sobre a composição de asteroides próximos à Terra. Esse objeto em particular desperta interesse também por seu potencial como alvo para missões futuras, incluindo projetos de exploração e mineração espacial.

A descoberta destaca a importância de monitorar e estudar objetos próximos à Terra, tanto para expandir nosso entendimento sobre a dinâmica orbital quanto para mitigar riscos potenciais de impacto com a superfície do nosso planeta.

2. Você sabe o que é um halo galáctico?

Os halos galácticos são vastas regiões esféricas que envolvem as galáxias, estendendo-se muito além do limite visível de suas estrelas e gás. Essas estruturas são compostas principalmente por matéria escura, gás quente ionizado e um número relativamente pequeno de estrelas e aglomerados estelares, como os globulares.

A matéria escura é o componente dominante e invisível do halo, detectável apenas por seus efeitos gravitacionais, como a rotação peculiar das galáxias e a influência que exerce sobre a luz das galáxias distantes através do fenômeno de lente gravitacional. O gás no halo, aquecido a milhões de graus Kelvin, emite raios X, tornando-se uma peça-chave no estudo da evolução galáctica.

Fisicamente, os halos desempenham um papel crucial na dinâmica e na evolução das galáxias. Eles funcionam como reservatórios de material, fornecendo gás que pode alimentar o disco galáctico para formar novas estrelas. Além disso, os halos ajudam a estabilizar a galáxia central, evitando que suas estrelas e gás escapem.

Estudos recentes, auxiliados por observações de telescópios como o Hubble e o Chandra, indicam que os halos podem conter estruturas sutis, como correntes de estrelas, formadas pela interação de galáxias menores com galáxias maiores.

Essas características fazem dos halos não apenas uma curiosidade astronômica, mas também uma peça fundamental para entender a história do universo e a formação das galáxias.

3. Um alinhamento inédito na Nebulosa da Serpente

Desde que entrou em operação contínua, o Telescópio Espacial James Webb (JWST) tem revelado uma série de descobertas fantásticas acerca do Cosmos. Uma delas foi a de uma característica fascinante na Nebulosa da Serpente, localizada a 1.300 anos-luz da Terra. A imagem detalhada mostrou fluxos proto-estelares alinhados, um fenômeno nunca observado diretamente antes.

Nebulosa da Serpente observada pelo James Webb.
Nebulosa da Serpente observada pelo James Webb.

Esses fluxos, produzidos por jatos de gás ejetados por estrelas recém-nascidas, geralmente apresentam orientações variadas. No entanto, na região observada, todos os fluxos estavam alinhados em ângulos semelhantes, o que sugere um momento único no processo de formação estelar. Esse alinhamento fornece informações fundamentais sobre a formação de estrelas e o papel dos campos magnéticos intensos nesse processo.

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