(Fonte da imagem: Reprodução/Universidade de Michigan)
Na hora de criar preços competitivos para conquistar consumidores, um dos grandes desafios das empresas de tecnologia está no fato de que a matéria-prima utilizada é bem dispendiosa. E isso se aplica também à manufatura do silício, tão necessário para a fabricação de placas e chips controladores, sendo um dos materiais mais exigidos de toda a indústria — afinal de contas, está nos componentes utilizados por desde os celulares até os grandes servidores.
E um dos fatores que mais contribuem para deixar processo de utilização do silício caro são as altas temperaturas exigidas para a fabricação dos componentes — é necessário aquecer estruturas em mais de mil graus Celsius. Mas essa história pode mudar nos próximos anos, pois pesquisadores da Universidade de Michigan (Estados Unidos) afirmam ter encontrado uma forma de extrair silício da matéria-prima com temperaturas muito mais baixas.
Para isso, eles estariam utilizando eletrodos de gálio líquido e tetracloreto de silício, gerando silício com temperaturas menores — pouco mais de 80 graus Celsius —, em um processo bem mais barato do que o mencionado anteriormente. Estima-se que, caso a tecnologia possa ser aplicada comercialmente, em alguns anos poderemos ver o silício sendo aplicado em processadores e células solares.
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