(Fonte da imagem: Reprodução/Flickr de Tarale)
Por motivos ainda desconhecidos pelos cientistas, vacas aparentemente idênticas podem fornecer tanto pedaços saborosos de carne quanto produtos duros ou simplesmente intragáveis. Felizmente para os apreciadores de um bom churrasco, essa situação pode estar prestes a chegar ao fim graças a um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Agronômicas de Theix, na França.
Os pesquisadores analisaram 3 mil genes relacionados à biologia muscular de diferentes raças de bovinos com o objetivo de detectar quais têm maior impacto sobre aspectos como o sabor, maciez e suculência da carne produzida. Após finalizar esse processo, eles criaram um microchip capaz de analisar diferentes pedaços de bife e indicar as diferenças essências entre cada um deles.
Resultados animadores
Os dados obtidos foram comparados com as impressões de provadores profissionais, que comprovaram a eficiência do novo teste. Apesar dos bons resultados obtidos até o momento, os cientistas envolvidos no projeto ainda não os consideram suficientes para que a técnica seja utilizada pela indústria alimentícia.
Atualmente, o método funciona somente em certas raças de vacas e dispõe de uma quantidade bastante limitada de marcadores genéticos. Apesar dessas limitações, a teoria já provou sua validade, abrindo o caminho para o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes na detecção da qualidade da carne que vai para sua mesa todos os dias.
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