Desperdício na indústria madeireira pode ter um fim rentável. (Fonte da imagem: Reprodução/CulturaMix)
Nas últimas décadas, a preocupação com o esgotamento de recursos naturais do planeta tem resultado em grandes avanços científicos na área energética e algumas outras. Contudo, nenhuma solução viável para a mineração tradicional se mostrou promissora — isso até a “celulose nanocristalina” (Nanocrystaline Cellulose — NCC, em inglês).
O material é um derivado da celulose, produzida a partir de alguns tipos de madeira, que pode ser um potencial substituto para vários metais que utilizamos atualmente. Além de ser um produto renovável, o NCC pode ser mais forte, leve e versátil que muitas ligas metálicas usadas para revestir dispositivos eletrônicos, entre outras aplicações. Fora isso, o exército dos EUA já estuda até usar o material para criar proteções para o corpo dos seus soldados.
O NCC pode ser obtido a partir do processamento de galhos, ramos e até de serragem, o que diminuiria o desperdício na indústria madeireira e torna o material extremamente barato. Além do mais, ele pode ser usado até para criar elementos condutores de altíssima eficiência, como pequenos circuitos e etc.
Contudo, a produção de NCC ainda não entrou em escala comercial e o produto está em fase de aperfeiçoamento. No Japão, a Pioneer já testa o material na produção de displays flexíveis. Fora isso, por ter base vegetal, a celulose nanocristalina pode ser usada até na alimentação humana sem comprometer os limites de calorias de ninguém.
Fonte: New Scientist
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