O sinal cerebral P300 pode ser muito dedo-duro (Fonte da imagem: Reprodução/Mobile Mag)
E se o cérebro pudesse ser “hackeado”? Com base nessa pergunta, cientistas das Universidades de Genebra, Califórnia e Oxford estariam desenvolvendo uma metodologia que decifraria as ondas cerebrais, entregando até mesmo suas informações privativas.
O estudo, que conectou vários estudantes a capacetes capazes de decifrar alguns códigos mentais, mediu a atividade cerebral e conseguiu descobrir alguns dados importantes dos participantes.
Em um dos testes, por exemplo, os pesquisadores pediram que cada estudante pensasse no código de acesso pessoal do cartão de débito. Depois, números aleatórios foram mostrados em uma tela aos participantes e, em um nível subconsciente, o cérebro acabava por entregar os números referentes à senha do cartão.
Como isso é possível?
O grande dedo-duro da história é o sinal cerebral classificado como P300. Os pesquisadores observaram que essa onda atingia picos quando os participantes viam um número familiar ao que eles haviam pensado (como o primeiro dígito da senha, por exemplo). Dessa forma, a técnica da pesquisa conseguiria reduzir de 10% a 40% os dados aleatórios, resultando na diminuição da adivinhação casual.
Tal método, no entanto, ainda precisa passar por aperfeiçoamentos para conseguir “hackear” com total eficiência o cérebro — que é classificado por muitos como o “computador” mais complexo que existe.
Fonte: Mobile Mag
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