O TecMundo e o #AstroMiniBR, selecionam toda semana as curiosidades astronômicas mais relevantes produzidas pelos colaboradores do perfil no X para compartilhar com você, um pouco mais sobre o intrigante e fascinante universo da astronomia. Confira abaixo!
#1: A beleza do aglomerado das Plêiades!
A imagem belíssima que você vê acima foi tirada no Observatório Pico dos Dias, em Minas Gerais, e apresenta o conjunto das Plêiades no céu, também conhecidas como “Sete Irmãs” (ou M45 em catálogos astronômicos). Localizadas a aproximadamente 444 anos-luz da Terra, são um dos aglomerados estelares mais famosos e facilmente visíveis no céu noturno, situado na constelação de Touro.
Composto por mais de mil estrelas, as Plêiades são particularmente notáveis por suas estrelas jovens e brilhantes, muitas das quais estão envoltas em nebulosas de reflexão que brilham com um tom azulado devido à dispersão da luz pelas partículas de poeira interestelar. Essas estrelas se formaram há cerca de 100 milhões de anos, sendo, portanto, relativamente jovens em termos astronômicos.
Na mitologia grega, as Plêiades são associadas às sete filhas do titã Atlas e da ninfa Plêione, perseguidas pelo caçador Órion e, posteriormente, transformadas em estrelas por Zeus para protegê-las. Este grupo de estrelas também tem sido uma fonte de inspiração para várias outras culturas ao longo da história, aparecendo em lendas e tradições dos maias aos antigos egípcios.
- Saiba também: Quais constelações podemos ver a olho nu?
Para observá-las a olho nu, basta olhar para a constelação de Touro durante as noites de outono e inverno no hemisfério norte, ou durante as noites de primavera e verão no hemisfério sul. Em condições de céu limpo e longe das luzes urbanas, é possível ver até sete estrelas brilhantes, embora o aglomerado inteiro seja melhor apreciado com o auxílio de binóculos ou telescópios amadores.
#2: Apenas 5 países já foram à Lua!
Até o momento, apenas 5 países realizaram missões espaciais que alcançaram a Lua com sucesso: Estados Unidos, União Soviética (hoje Rússia), China e, mais recentemente, a Índia e o Japão.
A União Soviética foi a primeira a conseguir um pouso suave na Lua com a sonda Luna 9 em 1966 e realizou diversas missões robóticas subsequentes. Os Estados Unidos foram os pioneiros em missões tripuladas, com a famosa missão Apollo 11 em 1969, que levou os primeiros humanos à superfície lunar.
Mais recentemente, a China juntou-se ao clube com sua missão Chang'e, que pousou a primeira sonda na face oculta da Lua em 2019, e a Índia se tornou a quarta nação a pousar na Lua com sua missão não-tripulada, em 2023, que aterrissou perto do polo sul lunar. Após o sucesso da missão, o presidente da Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO) anunciou que pretende enviar astronautas à Lua até 2040.
Finalmente, no início deste ano, em uma expansão significativa da exploração lunar, o Japão lançou a missão SLIM (Smart Lander for Investigating Moon), demonstrando seu crescente papel na exploração espacial. A missão SLIM representou um avanço tecnológico significativo e uma nova abordagem na exploração lunar, contribuindo para o conhecimento científico global sobre a Lua e destacando a crescente participação internacional na exploração espacial.
#3: Um eclipse em Marte!
Os trânsitos de corpos celestes em frente ao Sol, vistos da superfície de Marte, são eventos fascinantes que fornecem valiosas informações científicas. O rover Perseverance, explorando atualmente a superfície marciana, tem a capacidade de observar trânsitos das luas de Marte, Fobos e Deimos, quando elas passam entre o planeta e o Sol.
Especificamente, o trânsito de Deimos (visto no vídeo acima), a menor e mais distante das duas luas marcianas, é um fenômeno de particular interesse. Quando Deimos passa em frente ao Sol, cria uma minúscula sombra que cruciais para calibrar modelos orbitais e entender melhor a composição e a estrutura interna da lua.
- Descubra: Como é o eclipse solar visto da Lua?
Além disso, os trânsitos de Deimos podem fornecer informações sobre a atmosfera marciana, como mudanças na densidade e composição, ao observar como a luz solar é filtrada durante o evento.
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