(Fonte da imagem: Reprodução/MIT)
Atualmente, para colocar satélites em órbita é necessário usar foguetes gigantes ou colocá-los em compartimentos de ônibus espaciais. O lançamento e direcionamento até a órbita exigem grandes quantidades de combustível, mas isso já pode estar com os dias contados.
Segundo o site DVICE, uma equipe do MIT está desenvolvendo um sistema de micropropulsores de íons capazes de guiar satélites pelo espaço de uma forma muito mais econômica, leve e eficaz. Os propulsores têm o tamanho de uma moeda, mas são capazes de dirigir satélites quando eles já estiverem no espaço.
Como o impulso já não é a maior necessidade em um ambiente sem gravidade, a ideia é bastante promissora. São mais de 500 pontas microscópicas em cada propulsor, sendo que cada uma delas é capaz de emitir rajadas de íons que, somadas às outras, criam o feixe.
No entanto, não espere ver satélites gigantes sendo guiados por micropropulsores tão cedo: segundo a equipe do MIT, o sistema está sendo testado para o uso nos chamados CubeSats. Eles são pequenos satélites, que têm o tamanho próximo ao de um cubo mágico, mas que ainda não são posicionados corretamente em órbita e acabam se tornando lixo espacial ao chegarem rapidamente em órbitas mais baixas.
A proposta atual do projeto é a de manter os CubeSats em órbitas elevadas por muito mais tempo, mas nada impede que o sistema seja aprimorado nos próximos anos, ganhando escalas maiores. Os propulsores de íons ainda não foram lançados ao espaço e passam por fases de testes em câmaras especiais a vácuo.
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