(Fonte da imagem: ThinkStock)
Cartões de memória, pendrives e HDs externos são capazes de armazenar uma grande quantidade de dados em um espaço relativamente pequeno, certo? Mas nada se compara com a nova descoberta de cientistas da Harvard University, que estudam uma forma de usar o DNA (sim, a sigla do código genético) para agrupar arquivos.
A equipe foi capaz de converter um livro de 53 mil palavras, 11 imagens e um aplicativo em javascript em uma cadeia de moléculas dessa substância. Os dados foram armazenados em pares de nucleotídeos (que você já deve ter ouvido falar em aulas de Biologia), que recebem as informações em forma de código binário e são reunidos em uma cadeia de DNA.
Para ler tudo de volta, basta usar uma tecnologia de sequenciamento de DNA – algo acessível apenas em laboratórios, por enquanto. Os erros encontrados no livro convertido (um total de 5,37 Mb, recorde de armazenamento nesse material até agora) foram mínimos, fato que animou os cientistas.
Futuro otimista
Claro que isso não é fácil: o processo de codificação de dados nessas moléculas (e o contrário) é extremamente complicado, assim como a síntese das cadeias de informações em blocos menores. O custo ainda é alto, mas pode valer a pena no futuro.
Já as vantagens compensam: base para todas as formas de vida, o DNA é extremamente abundante e pode durar muito mais que outros materiais, mesmo exposto em condições adversas de temperatura, por exemplo.
Além disso, há a questão de tamanho, pois esse seria o método mais econômico de armazenamento de dados já descoberto, melhor até que as memórias flash.
Fonte: Science
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