#AstroMiniBR: testemunhando o nascimento de planetas!

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Imagem: Getty Images

O TecMundo e o #AstroMiniBR selecionaram, as melhores curiosidades astronômicas da semana, produzidas pelos colaboradores do perfil no X para compartilhar com você um pouco mais, do universo fantástico da astronomia. Confira!

#1: Os “olhos” humanos nas missões espaciais

A incorporação de câmeras fotográficas avançadas em missões espaciais tem revolucionado nossa compreensão do Cosmos há décadas. Por exemplo, um dos modelos da famosa GoPro, a Hero 4, foi empregada com sucesso a bordo da cápsula Orion durante a missão de 2022, proporcionando uma visão sem precedentes da jornada da cápsula até o seu destino: o nosso satélite natural.


A Hero 4, conhecida por sua robustez e capacidade de captura de imagens em ambientes com diferentes luminosidades, fez registros de alta resolução, documentando cada fase da missão. Essas câmeras não apenas possibilitaram uma documentação visual impressionante, mas também desempenharam um papel crucial na coleta de dados essenciais para análises científicas e engenharia.

A missão lunar de 2022 envolvendo a cápsula Orion foi um marco na exploração espacial, representando um avanço significativo na retomada da jornada humana no espaço. Desde a corrida espacial, as imagens capturadas durante as missões espaciais, além de serem recursos inestimáveis para pesquisadores e cientistas, inspiram e oferecem combustível à imaginação do público geral, alimentando a nossa busca contínua pelo entendimento mais profundo do universo que nos rodeia.

#2: Nasce uma estrela (e planetas)!

O disco protoplanetário ao redor da estrela HL Tauri é um objeto intrigante de grande interesse para diversas áreas na astronomia, pois tem revelado pistas cruciais sobre os processos de formação e evolução de sistemas planetários.

Localizado a aproximadamente 450 anos-luz da Terra, na constelação de Touro, esse disco apresenta uma estrutura notável e impressionante: uma jovem estrela está circundada por anéis concêntricos de poeira e gás. Estas características sugerem a presença de planetas em formação, que nascem a partir da modelagem desse material circundante devido à gravidade.

O sistema HL Tauri é particularmente interessante devido à sua relativa juventude, com apenas alguns milhões de anos, permitindo aos astrônomos observar diretamente os estágios mais iniciais da formação de sistemas planetários.

Estudos detalhados desse disco, realizados por telescópios como o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), têm desvendado os segredos destas intricadas estruturas e proporcionado aos cientistas insights valiosos sobre os processos físicos que regem os mecanismos fundamentais do Universo.

#3: Descobrindo do que são feitas as coisas no Universo

Para descobrir a composição química de algum objeto distante no Universo, os astrônomos se valem de uma valiosa técnica chamada de espectroscopia. Utilizando telescópios equipados com espectrômetros de alta resolução, os cientistas analisam a luz emitida por essas galáxias, decompondo-a em seus diferentes comprimentos de onda.

Cada elemento químico possui uma “assinatura” única, revelada por linhas espectrais específicas no espectro luminoso, que possibilita aos pesquisadores identificarem os componentes presentes nas vastas extensões do universo. Esse método não apenas permite descobrirmos quais são a abundância dos elementos químicos no espaço, verificando quais são os mais comuns e os mais raros, por exemplo, mas também abre a porta para a detecção de substâncias exóticas

Conforme os modelos teóricos, é inclusive possível identificar compostos complexos, como a gasolina, caso existiam em alguma parcela nas estruturas de galáxias distantes. Esse campo tem crescido exponencialmente nos últimos anos, graças à ciência emergente da astroquímica, que nos leva além da simples identificação de elementos comuns e desenvolve a análise de moléculas complexas no universo.

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