O que aconteceria se Júpiter e Saturno colidissem?

O dia 21 de dezembro de 2020 foi marcado por um fenômeno astronômico raro chamado de conjectura. Pela primeira vez em 800 anos, Júpiter e Saturno, dois gigantes gasosos do nosso sistema solar, se aproximaram de forma impressionante, visíveis no céu noturno. Esses eventos abrem a imaginação para uma possível colisão planetária.

• Leia mais: Os anéis de Saturno desaparecerão de vista em 2025

A colisão de Júpiter com o Sol, por exemplo, causaria uma destruição astronômica. Apesar do grande tamanho de Júpiter, ele reduziria a massa do Sol em apenas 0,1%. Essa colisão, que seria semelhante a uma carga de profundidade no espaço, alteraria de forma dramática a aparência do Sol, tornando-o potencialmente mais visível a partir da Terra.

O astrofísico renomado Dr. Alastair Gunn, da Universidade de Manchester, apresentou uma análise aprofundada sobre esse fenômeno astronômico em um artigo esclarecedor para o Science Focus, da BBC, onde analisou a probabilidade e as consequências de uma possível colisão entre esses dois gigantes.

Ele disse que, segundo as observações astronômicas atuais,. Mas ele não descarta que isso possa acontecer em um futuro distante.

Compreendendo as possíveis colisões

A Conjectura, evento astronômico raro onde Júpiter e Saturno se aproximaram de forma impressionante, em 21 de dezembro de 2020.Fonte:  NASA/ Bill Ingalls 

O Dr. Gunn apresentou três cenários possíveis para uma colisão entre Júpiter e Saturno. A primeira é uma colisão frontal, que poderia causar uma fusão completa dos dois planetas, combinando os seus núcleos sólidos e envelopes de gás com uma perda mínima de material.

Saiba também:

• Quanto tempo levaria para um avião comercial cruzar Júpiter?
• Por que os astronautas não podem pousar em Saturno?

O segundo cenário envolve uma colisão oblíqua em ângulo. Neste caso, os resultados variam dependendo da inclinação do ângulo. Um ângulo moderado poderia fazer com que os planetas perdessem quantidades significativas de seus invólucros de gás, apesar de ser improvável uma fusão ou destruição completa dos planetas.

O terceiro cenário foca em colisões em alta velocidade. Estes eventos são um tanto previsíveis, com colisões frontais provavelmente resultando em destruição mútua, espalhando detritos por todo o cosmos. No entanto, se ocorrer uma colisão em um ângulo, as hipóteses de sobrevivência de ambos os planetas aumentam, embora ainda percam uma grande parte de sua matéria-prima.

Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais teorias cósmicas como essa aqui no TecMundo e aproveite para conhecer, 15 curiosidades do Sistema Solar que, talvez, você não saiba.