O TecMundo e o #AstroMiniBR reuniram as cinco curiosidades astronômicas mais interessantes da semana, produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para compartilhar com você e disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas. Confira a baixo!
#1: O lançamento do telescópio espacial Euclid
No último sábado, dia 1, ocorreu o lançamento do telescópio espacial Euclid, uma missão da Agência Espacial Europeia (ESA) destinada a investigar a natureza da energia escura e da matéria escura, dois dos maiores mistérios da cosmologia atual.
Lançado pelo foguete Falcon 9 da SpaceX, o telescópio será colocado em uma órbita heliossíncrona ao redor do Sol. Isso significa que o telescópio seguirá uma trajetória em sincronia com a órbita da Terra ao redor do Sol, mantendo uma posição fixa em relação ao Sol durante a sua missão.
Com esta órbita estável e os seus sofisticados instrumentos, o Euclid irá mapear bilhões de galáxias em todo o céu, medindo suas posições e características para entender melhor como a energia escura influencia a expansão do Universo e como a matéria escura afeta a formação das estruturas cósmicas.
O Euclid, juntamente com o James Webb, representa um marco significativo na exploração espacial contemporânea e na nossa jornada atrás de respostas sobre a composição e a evolução do Universo.
#2: O Sol da meia-noite!
O fenômeno conhecido como Sol da Meia-Noite é um espetáculo fascinante que ocorre em regiões próximas aos polos Norte e Sul da Terra. Durante alguns dias nos meses de verão nessas regiões do planeta, o Sol nunca se põe completamente abaixo do horizonte, resultando em uma presença contínua e brilhante do Sol, mesmo à meia-noite.
Esse fenômeno é resultado da inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao plano de sua órbita ao redor do Sol, que é de aproximadamente 23,5 graus. Isso ocorre porque a inclinação do eixo terrestre faz com que, durante os solstícios de verão (quando os polos estão inclinados em direção ao Sol), os raios solares atinjam essas regiões de forma tangencial.
Essa posição única faz com que o Sol permaneça acima do horizonte por longos períodos de tempo: quanto mais próximo do polo, maior é a duração do Sol da Meia-Noite. Nas regiões polares extremas, como a Noruega, o Alasca, a Islândia e partes da Antártida, pode haver semanas ou até mesmo meses de luz solar contínua.
#3: A beleza do meteorito de Fukang!
Uma das mais raras e fascinantes relíquias do espaço que chegou até as mãos humanos é o meteorito de Fukang! Essa belíssima rocha espacial que você vê nas imagens acima se originou de um asteroide que se fragmentou há milhões de anos e caiu na região de Fukang, na China, no ano de 2000.
Composto principalmente de olivina e piroxênio, o meteorito de Fukang exibe uma estrutura cristalina única que confere a ele um aspecto estético bastante incomum em comparação com a maioria dos meteoritos. Além dessa sua aparência impressionante, o meteorito de Fukang também contém informações valiosas sobre a formação e evolução do sistema solar e permite aos cientistas explorar e compreender os processos que ocorreram nos primórdios do nosso sistema planetário. Através dele, ainda hoje é possível ler as histórias cósmicas escondidas por trás de sua beleza!
#4: Uma ampulheta cósmica
A imagem que você está vendo acima é a da estrela L1527, uma estrela jovem localizada na constelação de Touro, a cerca de 450 anos-luz de distância da Terra. Essa estrela é particularmente interessante para os astrônomos devido ao fato de ser uma estrela em formação, envolta em uma densa nuvem de gás e poeira cósmica em formato de uma ampulheta.
L1527 pertence à classe de objetos conhecidos como estrelas T Tauri, que são estrelas jovens de baixa massa que ainda estão em processo de contração gravitacional e acúmulo de material. Estudos detalhados dessa estrela têm revelado a presença de um disco protoplanetário ao seu redor, uma estrutura circular de gás e poeira onde planetas podem se formar.
#5: Quantos planetas existem por aí?
As estimativas modernas sugerem que existem, em média, pelo menos um planeta por cada estrela no Universo. Esse valor baseia-se em uma combinação de observações e estudos estatísticos de sistemas planetários dentro da nossa própria galáxia, a Via Láctea, e em descobertas de exoplanetas ao redor de outras estrelas.
Os astrônomos utilizam uma variedade de métodos de detecção, como o trânsito planetário e a velocidade radial, para identificar e caracterizar exoplanetas. Essas pesquisas revelaram uma grande diversidade de planetas, desde gigantes gasosos até pequenos planetas rochosos, e indicaram que a formação de planetas é um fenômeno comum.
Com base nesses dados, estimativas conservadoras apontam para a presença de bilhões de planetas somente em nossa galáxia, e considerando a vastidão do Universo observável, é provável que o número total de planetas seja imensamente maior.
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