Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem as melhores curiosidades astronômicas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas!
#1: Quão grande é o Sol?
O sol é o principal objeto e o mais massivo do nosso Sistema Solar, mas qual é o seu tamanho? Comparado com a Terra, ele é enorme! O Sol contém 99,86% de toda a massa de todo o Sistema Solar e possui cerca de 1.391.000 quilômetros de diâmetro: cerca de 109 vezes o diâmetro da Terra!
A massa do Sol é cerca de 333.000 vezes maior que a Terra e seu volume é tão grande que caberiam cerca de 1.300.000 planetas Terra dentro dele. Contudo, por maior que seja o Sol, ele não é exatamente especial quando aumentamos a escala e o comparamos com outras estrelas da Via Láctea. O Sol é classificado como uma estrela da sequência principal do tipo G, ou estrela anã G, ou ainda uma anã amarela.
Na verdade, o sol – como outras estrelas do tipo G – é branco, mas aparece amarelo na atmosfera da Terra. Em parâmetros estelares, isso equivale a uma estatura mediana. Betelgeuse, por exemplo, uma gigante vermelha distante cerca de 540 anos-luz daqui na constelação de Órion, é cerca de 700 vezes maior que o Sol e 14.000 vezes mais brilhante.
#2: Você é grande, mas não é denso!
Já que estamos falando sobre nosso astro rei, aqui vai mais uma curiosidade: o Sol é grande, mas sua densidade média é inferior à da Terra. Contudo, a densidade solar não é uniforme e aumenta à medida que se aproxima do núcleo. Por conta da enorme quantidade de compressão gravitacional de todas as camadas acima dele, o núcleo é muito quente e denso.
- Veja mais: Máximo solar: o que é e o que esperar?
A fusão nuclear, que mantém o Sol “vivo”, requer temperaturas e densidades extremamente altas. O núcleo do Sol tem uma temperatura de cerca de 16 milhões de graus e uma densidade de cerca de 160 gramas a cada centímetro cúbico. Como as outras camadas superiores são cada vez menos densas até chegar na superfície, o valor médio da densidade solar cai a apenas 1,4 gramas a cada centímetro cúbico, valor ligeiramente maior que a densidade da água.
#3: As diferentes inclinações dos planetas
Analisando a imagem acima, podemos ver que o ângulo de inclinação dos eixos de rotação de cada planeta varia e difere dos outros. Isso porque, nos estágios iniciais da formação do Sistema Solar, os planetas em formação começaram a se condensar e a girar em grandes nuvens de gás e poeira, que se atraíam graças ao colapso gravitacional.
A princípio, todos os protoplanetas tinham suas órbitas e eixos de rotação alinhados com aqueles do proto-Sol. Contudo, à medida que continuavam crescendo, eles ficaram grandes o suficiente para começar a se atrair e a produzir colisões com corpos maiores. Essas colisões eventualmente perturbaram o eixo de rotação destes protoplanetas, especialmente as colisões entre corpos de taxa de rotação e massa semelhantes, e produziram os diferentes ângulos de inclinação que observamos hoje.
#4: VY Canis Majoris, uma das maiores estrelas que existem!
A hipergigante vermelha VY Canis Majoris (que é muito maior, mais massiva e mais violenta que Betelgeuse que citamos acima) é uma das maiores estrelas descobertas no Universo até hoje! Localizada na constelação do Cão Maior, essa estrela é um verdadeiro titã cósmico: seria possível colocar pelo menos 1.500 sóis enfileirados na face de VY Canis Majoris, graças ao seu diâmetro gigantesco de mais de 2 bilhões de quilômetros.
A estrela é cercada por uma camada de gases e plasma liberados por ela mesma em grandes erupções que formaram laços, arcos e ejetaram seu material em altas velocidades e em todas as direções. Essas erupções têm acontecido há pelo menos 1.000 anos e tendem a se tornar mais frequentes à medida que Canis Majoris se aproxima do fim de sua vida.
- Leia também: Como é possível saber do que as estrelas são feitas?
#5: Berçários de estrelas!
Como as estrelas nascem? A resposta está nas imagens acima. Todas elas mostram nebulosas, grandes nuvens de poeira e gás espalhadas pela galáxia. A turbulência dentro dessas nuvens dá origem a regiões com massa suficiente para que o gás e a poeira possam começar a entrar em colapso sob sua própria atração gravitacional.
À medida que a nuvem colapsa, o material no centro começa a aquecer por meio da fusão nuclear. Nesse estágio de vida estelar, o núcleo brilhante conhecido como protoestrela continuará evoluindo por meio da acreção de gás até que se torne uma estrela. Nebulosas com as apresentadas acima podem dar origem desde centenas até dezenas de milhares de estrelas!
Categorias