Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) desenvolveram um novo display OLED que pode ser esticado em mais de duas vezes o seu comprimento, mantendo a emissão de luz e uma imagem nítida e pode ser usado em dispositivos eletrônicos vestíveis.
Utilizando previsões computacionais para desenvolver novos polímeros eletroluminescentes flexíveis, os cientistas construíram vários protótipos. Os materiais resultantes eram flexíveis, esticáveis, brilhantes, duráveis e energeticamente eficientes.
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Um recurso-chave no projeto foi o uso da "fluorescência atrasada termicamente ativada", que permitiu aos materiais converter energia elétrica em luz de maneira altamente eficiente. Essa terceira geração de mecanismos para emissores orgânicos pode fornecer materiais com desempenho equiparável ao de tecnologias comerciais OLED.
Os diodos orgânicos emissores de luz (OLEDs) são folhas finas e flexíveis de pequenas moléculas orgânicas que emitem luz em resposta a uma corrente elétrica. Eles são usados em telas de TV, computador, smartphones e consoles de jogos portáteis.
Os OLEDs são uma das tecnologias eletroluminescentes mais avançadas. Com sua baixa voltagem, alta eficiência e brilho, e baixo preço, eles são perfeitos para integração em dispositivos vestíveis e implantáveis. No entanto, eles precisam de ajustes para melhorar sua maciez e elasticidade.
O estudo, publicado na revista Nature, mostra que o novo OLED elástico foi desenvolvido usando previsões computacionais e testando vários protótipos para chegar a um vencedor com fluorescência retardada ativada termicamente (TADF).
A equipe planeja desenvolver novas versões do visor, integrando cores adicionais à fluorescência e melhorando o desempenho e a eficiência. O objetivo é chegar ao mesmo nível de desempenho das tecnologias comerciais existentes. Este novo OLED elástico é uma classe de material que pode permitir o desenvolvimento de telas verdadeiramente flexíveis.