(Fonte da imagem: Reprodução/io9)
Existem muitas teorias sobre como o universo vai terminar, mas nenhuma delas conta com apoio total da comunidade científica. Por razões óbvias, as divergências são grandes e por não existir a possibilidade de se provar nenhum delas, o debate se torna ainda mais acirrado.
Alguns pesquisadores afirmam que o universo vai acabar em um novo Big Bang, uma explosão sem precedentes que não vai deixar nenhum rastro do que conhecemos. Outros, porém, defendem a ideia de que tudo será engolido, não restando mais nada.
Porém, uma terceira via nessas hipóteses está ganhando cada vez mais adeptos entre os pesquisadores. Trata-se da Teoria da Grande Ruptura, ou Big Rip, que afirma que a velocidade de expansão do universo pode ser a responsável por uma desintegração de tudo o que existe, colocando fim ao universo.
Entendendo a Grande Ruptura
Segundo a teoria, o universo está em contínua expansão, a uma velocidade “controlada” que não causa nenhum tipo de desequilíbrio ou desarmonia entre tudo aquilo que existe. Caso essa velocidade de expansão aumente e ultrapasse um nível crítico, a consequência seria o deslocamento de todo tipo de matéria, mais ou menos como se tudo começasse a se esfarelar.
Com o passar do tempo, não só as galáxias se isolariam como também os planetas e, bilhões de anos depois, até mesmo os átomos deixariam de existir. A teoria leva em consideração que tudo se transformaria em partículas subatômicas mínimas, incapazes de se juntar outra vez.
A teoria foi formulada em 2003 por Robert Caldwell e não descarta que o universo poderia sofre um Big Bang. Entretanto, ao menos para os adeptos dessa tese, o Big Bang por si só não seria capaz de destruir o universo, mas sim as suas consequências, em longo prazo, poderia esfacelar de uma vez por todas tudo aquilo que existe.
Fonte: iO9
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