#AstroMiniBR: como será a morte do Universo?

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Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas!

#1: A Era das Trevas do Cosmos

O gráfico acima apresenta a linha do tempo do nosso Universo desde o Big Bang até o possível cenário conhecido como Morte Térmica. Nele, são mostradas as diferentes eras do Cosmos, indo desde os seus primeiros instantes até a sua evolução final, quando se acredita que nada existirá além de partículas isoladas à temperatura do zero absoluto.

Nós estamos localizados na terceira linha da esquerda para direita, que representa o momento atual, 13,8 bilhões de anos depois do Big Bang. As linhas e cores subsequentes mostram as estimativas feitas a partir do modelo cosmológico padrão, o melhor conjunto de teorias científicas que descrevem a origem e a evolução do nosso Universo em expansão. Acredita-se que a última estrela morrerá daqui a 1014 anos e, após isso, seguirá uma era exótica e longa era onde o Universo será povoado apenas por buracos negros.

Após todos os buracos negros evaporarem, o Universo rumará para seu destino final: a Era das Trevas. Durante esse período, o Cosmos será um lugar extremamente escuro, consistindo em apenas algumas partículas subatômicas e, possivelmente, de matéria escura. Finalmente, ao longo de 1,7 × 10106 anos, se os prótons decaírem como acredita a física teórica, todas essas partículas cessarão seu movimento e o Universo terá alcançado sua morte térmica.

#2: Você sabe o que é óptica adaptativa?

Na engenharia instrumental, chama-se de óptica adaptativa a tecnologia usada para melhorar o desempenho dos sistemas ópticos, reduzindo o efeito das distorções da luz de entrada no aparelho que se fundamenta na deformação de um espelho para compensar tais distorções.

Esse sistema é bastante usado em telescópios astronômicos para remover os efeitos da distorção atmosférica, uma vez que, quando a luz de uma estrela ou outro objeto astronômico entra na atmosfera da Terra, a turbulência (devido a diferentes camadas de temperatura e diferentes velocidades das massas de ar) costuma distorcer e mover a posição da imagem de várias maneiras.

Todos os modernos telescópios terrestres que estão em fase de construção atualmente contarão com um sistema de óptica adaptativa pois as imagens visuais produzidas por qualquer telescópio maior do que aproximadamente 20 centímetros são afetadas por essas distorções.

#3: A exposição “A caminho da Lua” em São José dos Campos

Se você estiver em São José dos Campos ou próximo na região, não deixe de visitar a fantástica exposição “A caminho da Lua”, no Museu Interativo de Ciências. Em exibição desde o final de novembro do ano passado, este é o último mês em que a exposição, realizada em parceria com o Projeto Céu Profundo, apresentará as imagens inéditas da Lua feitas nos últimos anos.

A exibição conta também com outras apresentações de temas astronômicos e tem entrada gratuita, mediante agendamento prévio. A data de abertura da exposição coincidiu com a data histórica do lançamento do foguete SLS, da NASA, que levou a espaçonave Orion em um teste não tripulado para marcar o retorno das viagens lunares.

#4: A Nebulosa de Órion sob o olhar do James Webb

O Telescópio Espacial James Webb (JWST) apresentou ao mundo em setembro do ano passado esses registros belíssimos da famosa Nebulosa de Órion, queridinha de astrônomos profissionais e amadores ao redor do mundo. Mesmo a 1.350 anos-luz de distância, essa região que é um vasto berçário estelar é visível a olho nu em noites muito escuras como uma mancha pálida sob o cinturão de três estrelas de Órion.

A nebulosa tem sido o alvo de muitos registros icônicos de astrônomos e astrofotógrafos, inclusive observações fantásticas de telescópios espaciais como o Hubble e Spitzer. Mas essas imagens fornecidas pelo Webb são mais nítidas e detalhadas da história, feitas por meio de sua câmera em infravermelho próximo que foi capaz de olhar através da poeira que envolve a jovem estrela em seu núcleo.

#5: O centro dos aglomerados de galáxias

No centro de grandes aglomerados de galáxias (ou próximo deles), residem galáxias do tipo cD, uma classificação da morfologia galáctica que é um subtipo de galáxias elípticas gigantes.

Essas galáxias são caracterizadas por um grande halo de estrelas e se localizam comumente em aglomerados ricos de galáxias, onde domina o potencial gravitacional causado pela matéria comum nesses sistemas. Elas também são conhecidas como galáxias elípticas supergigantes ou galáxias centrais dominantes, devido ao seu imenso tamanho, que pode chegar a até 1 milhão de anos-luz de diâmetro.

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