Pela primeira vez no Brasil, a sublinhagem da varinante ômicron do coronavírus BN.1, foi detectada em amostra de São Paulo. A variante está em circulação na Europa, Estados Unidos, Índia, Áustria e Austrália.
Com o novo aumento de casos, a onda de covid-19 vem gerando alertas e monitoramento constante das variantes em circulação no país.
A nova sublinhagem foi identificada pelo Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica (CeVIVAS), ligado ao Instituto Butantan, em uma amostra do dia 27 de outubro.
A variante em maior circulação no Brasil, e responsável pela nova alta de casos é a sublinhagem da ômicron BQ.1.1.Fonte: Shutterstock
A BN.1 está em circulação, principalmente nos Estados Unidos. Ela foi identificada pela primeira vez na Índia, em julho de 2022.
Mas apesar do alerta, de acordo com Gabriela Ribeiro, Bioinformata do CeVIVAS, "essa não é uma variante de preocupação, e não está sob monitoramento da Organização Mundial da Saúde".
A OMS mantém sob vigilância novas variantes com alto potencial de espalhamento e infecção. Mas a BN.1 não atende aos critérios para ser considerada uma ameaça em potencial.
Outras variantes estão em circulação no BrasilFonte: Shutterstock
A forma como essa variante irá se comportar em nosso território, ainda é incerto. Ribeiro ainda afirma que, "apesar da possibilidade de espalhamento, a variante pode se tornar basal, não tendo grande circulação".
Sendo assim, somente com o monitoramento constante, poderemos avaliar quais serão as repercussões dessa e de outras variantes em circulação, na nova onda de infecções.
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