Na segunda-feira (21), diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovou a venda de Paxlovid para farmácias e hospitais da rede privada.
A permissão para venda do medicamento para redes privadas foi concedida no contexto de um cenário com aumento no número de casos, e a circulação de novas variantes.
No entanto, faz parte do acordo com a fabricante que o Sistema Único de Saúde (SUS) continue sendo prioridade para o recebimento da medicação.
O Paxlovid é fabricado pela farmacêutica Pfizer, e é composto por dois antivirais, que devem ser tomados juntos: nirmatrelvir e ritonavir. O medicamento impede que o vírus Sars-CoV-2, causador da covid-19, se replique nas células.
Impedindo que o vírus se replique, a medicação ajuda a prevenir o agravamento dos sintomas, hospitalizações e mortesFonte: Shutterstock
Mas para ter o efeito desejado, ele deve ser administrado até 5 dias após o início dos sintomas, ou assim que houver resultado positivo, desde que os sintomas sejam leves.
Sendo então medicação para prevenção de agravo, a decisão sobre a venda da medicação nas redes privadas, vem para facilitar o acesso à medicação, oportunizando o tratamento precoce dos sintomas.
A medicação não é indicada para gestantes, crianças e pessoas com doenças renais e hepáticasFonte: Shutterstock
Mas, mesmo com a disponibilização da medicação em farmácias, o Paxlovid só poderá ser comprado com receita médica, pois pode haver interações medicamentosas que devem ser analisadas pelo profissional.
Além disso, a medicação não é indicada para gestantes, crianças e pessoas com doenças renais e hepáticas.
O Paxlovid não substitui a vacina, sendo necessário completar o calendário vacinal para prevenção contra a Covid-19.
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