De acordo com informações do New York Times, destroços de um foguete, usado para construir a estação espacial chinesa, estão caindo em alta velocidade na Terra. O foguete Long March-5B foi lançado ao espaço recentemente, contudo, parte dele saiu da rota original ao reentrar na atmosfera terrestre, criando o risco de cair em regiões habitadas.
O módulo chinês deveria cair em uma região planejada para seu retorno, porém, a reentrada na atmosfera causou uma mudança na rota. Na manhã desta quinta-feira (4), a Espanha foi avisada que o módulo poderia cair na região e, por isso, o governo decidiu fechar parte do espaço aéreo para evitar acidentes — felizmente, o tráfego aéreo já voltou ao normal no país.
#USSPACECOM can confirm the People’s Republic of China Long March 5B #CZ5B rocket re-entered the atmosphere over the south-central Pacific Ocean at 4:01am MDT/10:01 UTC on 11/4. For details on the uncontrolled reentry’s impact location, we once again refer you to the #PRC.
— U.S. Space Command (@US_SpaceCom) November 4, 2022
"O #USSPACECOM pode confirmar que o foguete da República Popular da China Long March 5B #CZ5B reentrou na atmosfera sobre o centro-sul do Oceano Pacífico às 4h01 MDT / 10:01 UTC em 4/11", descreve um tuíte do Comando Espacial dos Estados Unidos.
O propulsor do foguete, que faz parte dos destroços que retornaram à Terra, pesa 22 mil toneladas e tem 16 metros de comprimento — foi a velocidade de reentrada, de quase 30 mil quilômetros, que afetou seu destino original. A maior parte dos fragmentos se desintegrou ao entrar na atmosfera, outros pegaram fogo e caíram no Oceano Pacífico.
Destroços do foguete chinês
Segundo um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, em resposta ao New York Times, havia baixa probabilidade de os detritos causarem danos às pessoas. Apesar disso, quando foi lançado pela primeira vez, em maio de 2020, destroços do mesmo foguete caíram na Costa do Marfim e danificaram diversos edifícios.
“A China sempre realizou atividades no uso pacífico do espaço sideral de acordo com o direito internacional e a prática internacional – a reentrada do último estágio de um foguete é uma prática internacional”, disse o porta-voz.
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