No Índice Global de Inovação (IGI), uma espécie de olimpíada onde são avaliadas as economias mais inovadoras do planeta, o Brasil subiu três posições no ranking geral, ficando agora em 54º lugar entre as 132 nações participantes.
Esse ranking é divulgado anualmente, desde 2007, pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO na sigla em inglês), em parceria com o Instituto Portulans e, no Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O top 10 da inovação neste ano é composto por Suíça, Estados Unidos, Suécia, Reino Unido, Holanda, Coreia do Sul, Singapura, Alemanha, Finlândia e Dinamarca.
Fonte: CNI/DivulgaçãoFonte: CNI
O que diz a CNI sobre o desempenho do Brasil?
De acordo com a CNI, embora tenha registrado uma queda no item "insumos de inovação" (de 56º em 2021 para 58º em 2022), o Brasil se recuperou na classificação dos resultados de inovação, onde ganhou seis posições, subindo da 59ª para a 53ª. Isso foi fundamental para a melhora no ranking geral.
Para a diretora de inovação da CNI, Gianna Sagazio, essa melhora mostra que, mesmo com as dificuldades estruturas do ecossistema de inovação no País, as empresas têm se superado. “Isso atesta as capacidades das empresas brasileiras. Se houvesse investimentos perenes em inovação, o que não acontece, o Brasil poderia ser uma potência em inovação”, alerta a executiva.
O CNI avalia que a maior dificuldade do setor é a inexistência de uma política pública consolidada para a inovação. Um dos exemplos é o constante contingenciamento, por parte do governo federal, dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), principal fonte de financiamento à inovação no Brasil.
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