Através de sua Secretaria Estadual de Saúde (SES), o Rio de Janeiro lançou um alerta na semana passada (6) sobre o aumento de casos de meningite meningocócica no estado. De acordo com a nota, foram registrados 28 casos da doença – um salto de 55,5% quando comparado ao mesmo período de 2021 – com 7 óbitos.
O que mais preocupa é a baixa cobertura vacinal no Brasil. Segundo a SES, a taxa de imunização com a vacina meningocócica tipo C, que em 2017 era de 91,32%, despencou para 36,38% até o dia 22 de setembro neste ano.
Falando ao G1, a pediatra Isabella Ballalai alertou: "A meningite meningocócica mata uma em cada cinco crianças. E dessas que sobrevivem, uma em cada cinco vão ter sequelas graves, como a amputação de membros. Então, é por isso que é uma doença muito grave".
Vacinas disponíveis
Fonte: Agência Saúde DF/Reprodução.Fonte: Agência Saúde DF
O Programa Nacional de Imunizações oferece diversos tipos de vacinas para proteção contra os diferentes tipos de meningite. Veja abaixo:
- A vacina meningocócica C, cujo sorotipo é o mais prevalente no Brasil, é aplicada em duas doses: aos 3 e aos 5 meses de idade, com um reforço previsto para os 12 anos de idade.
- A vacina Penta – que protege contra a meningite, difteria, tétano, coqueluche e hepatite B – deve ser ministrada em crianças aos 2, 4 e 6 meses de idade.
- Já a vacina meningocócica ACWY está prevista para crianças e adolescentes na faixa de 11 e 14 anos. Ela é importante, pois pessoas nessa faixa etária são as principais responsáveis pela transmissão da meningite no País.
Fontes