Pesquisadores da Universidade Duke, Estados Unidos, publicaram um artigo na revista Science no qual avaliam os benefícios da adoção da energia solar para a economia de água.
Infelizmente a economia de água não está nas torneiras dos americanos, mas sim no processo de geração da energia elétrica.
A produção de energia necessita de muita água, não apenas para a geração da eletricidade, mas também para manutenção.Fonte: Shutterstock
Avner Vengosh, coautor do artigo e professor de qualidade ambiental na Universidade Duke, explica que “para gerar eletricidade para a rede, precisamos extrair e queimar carvão, fraturar e bombear gás natural e resfriar usinas nucleares, tudo envolvendo grandes volumes de água que são continuamente perdidos.”
Já no processo de geração de energia pelos painéis solares, a água é utilizada apenas na fabricação dos componentes das placas. Após a instalação, as placas duram em torno de 25 anos, e não é necessário a utilização de água para sua manutenção.
Sendo assim, a pegada hídrica na geração de energia elétrica com o uso das células fotovoltaicas, é muito menor do que nas demais fontes geradoras. Isso gera, de acordo com os pesquisadores, uma economia de aproximadamente 61 mil litros de água por família, ao ano.
Mas apesar da diminuição do consumo de água para geração de energia e manutenção das redes elétricas, os pesquisadores alertam para os riscos ambientais envolvidos na fabricação dos painéis solares.
Como esses dispositivos contêm metais pesados, os danos ao ecossistema podem ser significativos, sendo necessários mais estudos sobre impacto ambientais, e sobre formas inteligentes de fazer a substituição por fontes de energia menos poluentes.
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