O telescópio espacial James Webb (JWST), revelou novas e espetaculares imagens de Júpiter. As observações entregam mais detalhes sobre a poderosa dinâmica presente no maior planeta do Sistema Solar, mostrando misteriosas névoas, auroras, anéis e luas menos conhecidas em sua órbita.
Os registros foram feitos a partir da composição de dados capturados pela NIRCam, câmera a bordo do instrumento. Em tons mais avermelhados, é possível visualizar as auroras que se estendem a altas altitudes, acima dos polos norte e sul; em amarelo e verde, as partículas de neblina; e, em azul, a luz refletida de nuvens na atmosfera.
O telescópio James Webb entregou imagens mais detalhadas de Júpiter
A Grande Mancha Vermelha, famoso furacão de Júpiter, aparece na cor branca, pois reflete muita luz solar — assim como boa parte da região equatorial. Já as faixas mais escuras, ao norte e sul, indicam uma menor cobertura de nuvens nessas áreas na atmosfera do gigante gasoso.
Além da visão detalhada de Júpiter, a aplicação de diferentes filtros entregou uma imagem do entorno do planeta. Nessa parte do espaço, é possível visualizar anéis e dois satélites naturais menos conhecidos em sua órbita: Amalteia e Adrasteia. Embora as luas mais famosas sejam Io, Europa, Ganimedes e Calisto, mais de 75 luas orbitam Júpiter.
As luas Amalteia e Adrasteia em órbita de Júpiter
Vale apontar que as informações fornecidas pelo telescópio espacial James Webb representam dados brutos. Muitos desses arquivos são analisados e convertidos em imagens por agências oficiais, como a NASA, porém cientistas autônomos também podem fazer suas próprias composições.
No caso, as imagens retratadas de Júpiter foram feitas por Judy Schmidt, amadora apaixonada por astronomia e conhecida por trabalhar com dados de telescópios como hobby.
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