A NASA informou na quarta-feira (27) já ter completado a revisão dos requisitos do sistema para o Programa de Retorno das Amostras de Marte. Isso praticamente conclui a fase de projeto conceitual, que “é quando todas as facetas de um plano de missão são colocadas sob um microscópio”, explica em comunicado o administrador associado de ciência da agência em Washington, Thomas Zurbuchen.
Na prática, isso significa que a equipe responsável pelo programa já avaliou e fez ajustes finos na arquitetura, para formalizar a devolução das amostras cientificamente selecionadas. A campanha teve início quando o rover Perseverance pousou na Cratera Jezero, e já coletou 11 amostras de núcleo de rocha do Planeta Vermelho.
Como a NASA irá trazer as amostras de Marte para a Terra?
O planejamento inicial da agência aeroespacial americana previa que o Perseverance depositasse as amostras na superfície do planeta, para serem recolhidas por outro veículo, o Sample Retrieval Lander, com a ajuda do Sample Fetch Rover com seu braço robótico Sample Transfer Arm.
As porções de rocha seriam então transferidas para o Mars Ascent Vehicle (MAV), primeiro foguete da Terra a decolar de outro planeta para o espaço. Os novos planos, no entanto, não incluem mais o Sample Fetch Rover, que foi substituído por dois helicópteros da "família" do Ingenuity para transporte das amostras.
A sequência continua como no plano original, ou seja, o MAV decola, lança as amostras na órbita marciana em um contêiner que será recolhido pelo Earth Return Orbiter (ERO) da ESA e trazido à Terra em 2033. O ERO será lançado no outono de 2027.
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