No dia 15 de maio de 2022, o rover espacial Curiosity, enviado ao espaço para explorar a cratera Gale em Marte, revelou mais uma descoberta interessante sobre o planeta vermelho. Uma foto capturada apresenta duas formações rochosas no solo de Marte que se parecem com estalactites e estalagmites, estruturas rochosas encontradas em cavernas e causadas por gotejamentos.
De acordo com informações do Instituto SETI, que publicou a fotografia do Curiosity há pouco mais de uma semana, as formações da foto são "recheios cimentados de fraturas antigas em uma rocha sedimentar". Segundo o SETI, o material da rocha devia ser macio e foi erodido até ficar como na imagem.
O SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence) é um instituto criado para buscar e observar vida inteligente no espaço e tem o objetivo de encontrar a origem da vida.
Estranhos "espinhos" rochosos capturados pela CuriosityFonte: NASA
A fotografia foi feita com o instrumento de imagem estereoscópica multiespectral Mastcam, do Curiosity. Até o momento, a equipe da agência espacial norte-americana não se pronunciou sobre a descoberta dos "espinhos marcianos".
Estruturas rochosas estranhas
“Aqui está outra rocha legal na cratera Gale em Marte! Os picos são provavelmente os recheios cimentados de fraturas antigas em uma rocha sedimentar. O resto da rocha era feito de material mais macio e foi erodido”, o instituto explicou em uma mensagem no Twitter.
#PPOD: Here is another cool rock at Gale crater on Mars! The spikes are most likely the cemented fillings of ancient fractures in a sedimentary rock. The rest of the rock was made of softer material and was eroded away. ??: @NASA @NASAJPL @Caltech #MSSS fredk, acquired on May 17. pic.twitter.com/RGfjmRBfI7
— The SETI Institute (@SETIInstitute) May 26, 2022
A cratera de Gale, onde a foto foi tirada, possui cerca de 154 quilômetros de extesão e foi criada depois de um meteoro atingir o planeta há cerca de 3,7 bilhões de ano — tudo isso deve se tratar de um caso de pareidolia, um fenômeno psicológico que cria percepções erradas e faz as pessoas reconhecerem padrões em imagens. O Curiosity foi enviado justamente para estudar a área da cratera e já está lá há cerca de uma década.
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