Beber café pode reduzir o risco de morte prematura, aponta estudo

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Se você não sai de casa sem uma boa xícara de café e não dispensa nem mesmo o cafezinho da firma, essa pode ser uma boa notícia. Um novo estudo mostra que os apreciadores da bebida têm menor tendência a morrer prematuramente.

Mas, apesar da correlação observada, os pesquisadores ainda não têm certeza se os benefícios realmente são provenientes dessa planta. Ainda faltam evidências para o fenômeno.

O café é uma planta com diversas propriedades medicinais (Fonte: Shutterstock)O café é uma planta com diversas propriedades medicinais (Fonte: Shutterstock)Fonte:  Shutterstock 

Existe uma série de estudos publicados mostrando que o café é uma bebida benéfica para a saúde. Seu consumo é associado a benefícios como redução de risco de doenças hepáticas, câncer e até demência.

Foi com base nisso que os pesquisadores coletaram e analisaram dados de mais de 170 mil pacientes do Reino Unidos. Essas fichas continham informações genéticas, estilo de vida e saúde armazenadas desde 2006.

Redução do risco de morte prematura

Fatores como idade, sexo, etnia, nível educacional, tabagismo, atividade física, índice de massa corporal e dieta foram avaliados pelos cientistas, que observaram uma tendência específica entre quem consome café.

Dentre os resultados, apreciadores da bebida mostraram uma redução estimada em 29% de risco de morte em comparação com quem evita o café. Pelos dados, entre duas e cinco xícaras por dia é o volume médio dessa fatia dos pacientes.

Café com ou sem açúcar?

A resposta parece não importar. Mesmo entre aqueles que preferem o café adoçado, também houve redução do número de mortes. Já para quem prefere adoçantes artificiais, o resultado foi inconclusivo.

Apesar disso, os autores reforçam que as fichas analisadas contêm dados autorrelatados, que podem levar a conclusões errôneas. São necessários mais estudos que expliquem o fenômeno. Mas ainda assim, os resultados parecem interessante para os especialistas, que, entre uma xícara e outra de café, prometem que irão analisar o assunto mais a fundo.

ARTIGO Annals of Internal Medicine: doi.org/10.7326/M21-2977

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