O Ministério da Saúde publicou, na noite de sexta-feira (27), a nota técnica 35/2022 que estende aos adolescentes entre 12 e 17 anos a recomendação para a dose de reforço da vacina contra a covid-19.
Segundo a pasta, essa dose deverá ser administrada quatro meses após a segunda, e de preferência usando o imunizante da Pfizer, “independentemente da dose aplicada anteriormente.”
Adolescentes gestantes e puérperas também estão incluídas nesse público-alvo, pois tanto a vacina da Pfizer quanto a da Coronavac (que poderá ser aplicada em caso de indisponibilidade da primeira) são autorizadas pela Anvisa para essa faixa etária. Porém, em adolescentes imunocomprometidos, apenas a Pfizer pode ser inoculada.
Vacinação no Brasil
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De acordo com o consórcio de veículos de imprensa que acompanha os dados da vacinação, 165.879.013 brasileiros estavam totalmente imunizados ao tomar a segunda dose ou a dose única de vacinas, até a última sexta-feira (27). O número representa 77,21% da população brasileira. A dose de reforço, no entanto, atinge 42,81% da população, com 91.963.534 pessoas vacinadas.
Quando se observa a população entre 5 e 11 anos de idade, é possível perceber que 12.346.472 crianças receberam a primeira dose e estão parcialmente imunizadas, ou 60,23%. Apenas 6.554.170 receberam as duas doses, indicando que apenas 31,97% das crianças brasileiras estão totalmente imunizadas contra a covid-19.
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