O aumento de casos de sarampo ao redor do mundo tem gerado alerta às agências de saúde. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), os números de casos de sarampo aumentaram em 79%, somente nos meses de janeiro a fevereiro de 2022, em comparação com o ano anterior.
O comunicado publicado no dia 27 de abril, informa que a pandemia da covid-19 teve um grande impacto no acesso à vacinação, o que gerou maior vulnerabilidade das crianças, seja para essa ou para outras doenças preveníveis.
Ao todo já foram identificados mais de 21 pontos de surto da doença ao redor do globo. Somália, Iêmen, Afeganistão, Nigéria e Etiópia, são atualmente os países mais afetados pela infecção.
Vacina é melhor maneira de evitar sarampoFonte: Shutterstock
O sarampo é uma doença viral extremamente contagiosa e pode ser mortal. Estão entre os sinais e sintomas: febre, tosse, coriza, falta de apetite, mal-estar intenso e manchas avermelhadas que se iniciam na região da face e atrás das orelhas, que se espalham depois pelo corpo.
A transmissão ocorre através do contato direto com uma pessoa infectada, ou pelo ar, caso a pessoa espirre ou tussa no mesmo ambiente. A fase mais transmissível ocorre quatro dias antes do aparecimento das manchas vermelhas e vai até quatro dias depois.
Atualmente, a única forma de prevenção é a vacina, que é ofertada em 3 tipos, sendo a dupla viral, tríplice viral e tetra viral, que também fazem a imunização contra outros vírus, como rubéola, caxumba e varicela.
Qualquer pessoa está sujeita à contaminação pelo vírus do sarampo. A manifestação da doença e a gravidade variam de acordo com a faixa etária, sendo mais grave em crianças menores de cinco anos, com potencial risco de morte. Não há um tratamento específico, apenas acompanhamento e medicações que tratam do desconforto causado pela doença.
No Brasil, a doença foi considerada erradicada no ano de 2016, mas com a queda de procura pelo imunizante, em 2018 os casos voltaram a aparecer. É de suma importância que as pessoas sejam vacinadas contra o sarampo, principalmente crianças, pois a doença pode deixar sequelas graves por toda vida, além poder levar a morte.
Fontes