Mais leves, seguras e com cargas rápidas, as novas baterias desenvolvidas pela montadora Nissan do Japão em parceria com a NASA (agência espacial dos Estados Unidos) prometem “mudar o jogo” no carregamento de carros elétricos no mundo. A aposta se baseia em uma abordagem computacional para desenvolver uma tecnologia que não dependa de metais raros ou caros, de acordo com uma reportagem da CBS publicada na sexta-feira (8).
"Estável o bastante para ser usada em um marca-passo", segundo a Nissan, a bateria de estado sólido chegará para substituir os atuais acumuladores de energia feitos de íons de lítio até 2028, segundo a gigante japonesa.
Quando começarem a ser produzidas na fábrica piloto prometida pela empresa de Yokohama para 2024, as revolucionárias baterias terão metade do tamanho das baterias atuais e entregarão uma carga total em 15 minutos, em vez das horas despendidas hoje.
Fonte: GoranH/Pixabay/Reprodução.Fonte: GoranH/Pixabay
Parceria Nissan x NASA
Na entrevista coletiva de sexta-feira (8), o vice-presidente corporativo da Nissan, Kazuhiro Doi, disse à imprensa que a colaboração com a empresa aeroespacial dos EUA, e também com a Universidade da Califórnia em San Diego, envolve o teste de vários materiais.
Segundo a Nissan, as duas empresas parceiras irão criar uma "plataforma de informática de material original", que nada mais é do que um grande banco de dados computadorizado, que permitirá que centenas de milhares de materiais possam ser misturados, para que suas propriedades potenciais sejam conhecidas.
Ao trabalhar com a ideia de eliminar metais raros ou caros, como cobalto e níquel, as novas baterias teriam, além da redução de preço, uma cadeia de suprimentos potencialmente mais limpa e ética.
Fontes