O Sol apresentou uma atividade surpreendente no último dia 30, com grandes explosões de energia ao longo de 20 minutos. O evento foi capturado pela sonda espacial Solar Dynamics Observatory, da NASA, e classificado como uma erupção solar classe X — que denota as explosões mais intensas da estrela responsáveis por grande liberação de matéria e radiação eletromagnética ao espaço.
O material ejetado da parte mais externa da atmosfera solar cria uma onda de choque no meio interplanetário, com efeitos que podem ser sentidos na Terra. Essas poderosas emissões, causadas pela instabilidade do campo magnético do Sol, têm o potencial de afetar sistemas tecnológicos, como satélites, comunicações de rádio, redes de energia elétrica e sinais de navegação. O fenômeno foi observado na região chamada de AR 12975, situada no quadrante superior direito.
Alguns pontos do mundo relataram consequências da explosão em questão, com casos de interrupção em sistemas de GPS e interferência em transmissões de rádio de alta frequência — usadas por estações terrestres, aviadores e radioamadores. Segundo a agência espacial, a previsão é a de que mais efeitos leves e moderados possam surgir nos próximos dias.
Além de possíveis apagões nas comunicações, as erupções solares aumentaram as chances de ocorrência de auroras boreais na Europa e América do Norte nesta semana. As luzes fascinantes no céu podem ser vistas com mais frequência nas regiões polares, pois o campo magnético terrestre mais fraco permite uma maior entrada de partículas na atmosfera.
Contudo, a intensidade da tempestade geomagnética fez com que algumas outras partes do planeta também pudessem vislumbrar o espetáculo de cores, como a Nova Zelândia e a Tasmânia.
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