Um dos maiores pesadelos da população idosa do mundo – as demências –, aí incluídas a demência vascular e a doença de Alzheimer, podem ter o seu risco reduzido em pessoas que praticam atividades físicas.
A afirmação é de um estudo conduzido por universidades dos Estados Unidos, ainda não publicado em revista científica, e com sua divulgação agendada para a reunião anual da Academia Americana de Neurologia, em Seattle, no mês que vem. Os resultados foram adiantados pela revista britânica New Scientist.
Principal autor do estudo, Edward Zamrini, da Universidade George Washington, nos EUA, explica por que este estudo é diferente de pesquisas anteriores, que atestaram a relação entre aptidão física e menor risco de desenvolver demência. “A coorte é grande, livre de sintomas de demência na linha de base e tem um longo acompanhamento.”
Como foi feita a pesquisa?
Fonte: Shutterstock/Reprodução.Fonte: Shutterstock
A população da pesquisa foi superior a 650 mil pessoas, todos militares da reserva das forças armadas dos EUA, com idade média de 61 anos no início do acompanhamento – que durou cerca de 8,8 anos e revelou 44.105 casos de demência. Os participantes foram divididos em cinco grupos e participaram de um teste de esteira no início do estudo.
Os cientistas descobriram que uma pessoa do grupo menos apto poderia reduzir seu risco de demência em 13%, apenas passando para o grupo intermediário. Mas, se todos se juntassem ao grupo mais apto, o seu risco de desenvolver a demência cairia em 33%.
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