IA da DeepMind aprende a controlar reator de fusão nuclear

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Imagem: EPFL

O laboratório de inteligência artificial DeepMind, que faz parte do conglomerado Alphabet e é "irmã" do Google, anunciou um novo marco no setor de geração de energia. A companhia foi capaz de treinar um sistema para controlar um reator de fusão nuclear, utilizando o processo conhecido como confinamento magnético.

O projeto foi realizado em parceria com o Swiss Plasma Center, que fica na Universidade de Lausanne, na Suíça. Para conseguir controlar todas as variáveis, a IA utiliza um processo de aprendizagem por reforço.

O método ensina um sistema a tomar uma série de decisões complexas baseadas em um curto período de tempo para ser recompensada com uma ação — como mudar a voltagem de um equipamento várias vezes por segundo, por exemplo, ou controlar os ímãs do reator de forma extremamente precisa.

Expectativa lá no alto

Até agora, a DeepMind só publicou um artigo científico na revista Nature com os resultados dos primeiros testes, mas a empresa está otimista com as possibilidades.

A fusão nuclear é um processo de geração de imensas quantidade de energia de forma relativamente sustentável — afinal, trata-se do mesmo acontecimento feito pelas estrelas. De forma bastante resumida, ele exige quantidades enormes de calor e pressão para juntar núcleos de átomos de hidrogênio, liberando quantidades ainda maiores de energia que podem ser aproveitadas.

Recentemente, um laboratório europeu bateu o atual recorde de produção de energia no formato. A expectativa é que essa forma de geração de energia seja realidade até 2024.

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