Covid: 3ª dose da vacina perde eficácia com o tempo e CDC recomenda 4º dose

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Imagem: geralt/Pixabay

A necessidade de se saber mais sobre a durabilidade da proteção proporcionada pela vacina contra covid-19 após a terceira dose fez com que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) liberasse antecipadamente na sexta-feira (11) um estudo sobre hospitalizações e atendimentos de emergência, realizado em dez estados americanos. O relatório final permite saber mais sobre a durabilidade da terceira dose frente às variantes delta e ômicron.

Realizado no período de agosto de 2021 a 22 de janeiro de 2022, o estudo chegou a uma conclusão inicial já esperada: a eficácia da vacina para evitar atendimentos de emergência, cuidados de urgência e hospitalizações por covid-19 foi maior após a terceira dose do que após a segunda, mas foi se reduzindo com o tempo, depois da vacinação.

De acordo com os cientistas, as vacinas usadas para reforço nos EUA – a Pfizer-BioNTech e a Moderna – têm uma queda substancial em sua eficácia passados quatro meses de sua aplicação, mas foram capazes de fornecer uma proteção robusta para manter as pessoas fora dos hospitais, mesmo durante o surto da variante ômicron. A queda na eficácia após o quarto mês sugere a necessidade de uma quarta dose, afirma o estudo.

Qual foi o nível de proteção das vacinas apurado pelo CDC?

Fonte: Jim Gathany/Wikipedia/Reprodução.Fonte: Jim Gathany/Wikipedia/Reprodução.Fonte:  Jim Gathany/Wikipedia 

Para fazer o seu levantamento sobre a eficácia e durabilidade da terceira dose da covid-19, o CDC utilizou dados de oito sites da VISION Network, uma iniciativa que congrega informações coletadas por centros médicos de oito universidades do país. Foram analisadas 241.104 consultas médicas de emergência ou urgência e 93.408 hospitalizações.

Quanto às pessoas com reforço, foram assim conceituadas todas as que receberam uma terceira dose em uma série primária (imunocomprometidas) ou uma terceira aplicação da vacina após uma série primária de duas doses. 91% dessa amostra não tiveram que ser hospitalizadas durante os dois primeiros meses depois do reforço, proteção que caiu para 78% após quatro meses.

Em relação à redução de atendimentos de emergência e urgência durante a predominância da ômicron, os números foram, respectivamente, 87% e 91% entre os vacinados com a terceira dose nos dois primeiros meses, caindo para 66% e 78% após o quarto mês do reforço.

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