A Prefeitura de São Paulo anunciou em seu site na quinta-feira (20) que irá equipar, com painéis de energia solar, 775 escolas públicas municipais e unidades administrativas da Secretaria Municipal de Educação (SME), e 80 Unidades Básicas de Saúde (UBS). A ideia de instalar fontes fotovoltaicas em edifícios públicos segue uma tendência internacional da retomada verde da economia pós-pandemia.
O primeiro passo para o projeto já foi dado com a convocação do Consórcio Sol da Saúde, vencedor da concorrência de Parceria Público-Privada (PPP), para a assinatura do contrato que prevê a geração distribuída de energia solar que visa atender a 80 UBS. Mas esse número pode chegar a 172 unidades, através do autoconsumo remoto, modalidade que permite ao consumidor instalar seu sistema gerador em local diferente daquele onde consome.
Além dos ganhos ambientais, a administração do prefeito Ricardo Nunes (MDB) espera um ganho financeiro relativo à economia com a fatura de energia elétrica da ordem de R$ 65 milhões em 25 anos.
Segunda parte do Programa de Energia Limpa
Fonte: Prefeitura de São Paulo/Twitter/Divulgação.Fonte: Prefeitura de São Paulo/Twitter
A geração de energia fotovoltaica nas UBS paulistanas é apenas a primeira parte do chamado Projeto Municipal de Energia Limpa. A segunda fase, que entrará em licitação em breve, tem como foco as 775 escolas do município e também os edifícios administrativos vinculados à Secretaria Municipal de Educação (SME).
A recepção dos projetos deverá estar concluída ainda neste semestre, para que lançamento do Edital para a PPP ocorra no início de 2023. Serão implantados, de acordo com o projeto da Prefeitura de São Paulo, 25,7 MW de capacidade total através de painéis solares. Em adição à autossuficiência energética, as escolas ficarão protegidas dos impactos de crises hídricas e do aumento das tarifas.
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